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Heróis bons de laço na campeira e no resgate de flagelados

Um grupo de garotos do Litoral Norte no domingo à tarde, dia 5, resolveram ir para uma campereada diferente. Acostumados a terem um excelente desempenho no laço, desta vez a empreitada era diferente: mostrar aos que sofrem com as enchentes, que estão juntos para ajudar a salvá-los.
O que no começo parecia uma aventura de jovens, logo mostraram que era algo bem diferente.
Sob a liderança de Henrique Arthur, de Santo Antônio, o grupo de seis rapazes formado por ele, Kelvin, Wendel, Lucas, Kevin e Marcos decidiu ir à Porto Alegre para se somar aos voluntários no meritório trabalho de salvar vidas. Como Henrique necessitava de um barco para a missão, obteve de Kelvin um caiaque rumando para a zona norte da capital gaúcha. Amigos e familiares ficaram incrédulos com a coragem e ousadia dos meninos.
Um amigo do grupo que não se integrou à empreitada, até brincou: “Com esse barco, ao invés de resgatar, são vocês que serão resgatados no meio daquela correnteza com esse barco sem motor”.
Na capital conseguiram um jet sky que funcionou como reboque.
Excelentes laçadores, iluminados apenas pela lanterna dos celulares, eles contam que laçaram numerosos cães, cavalos e até gatos.
Oportuno destacar que no verdadeiro exército de voluntários que estão permanentemente no local, há soldados, brigadianos, civis e bombeiros, mas quem sabia mesmo laçar, eram os meninos de rodeio, criados na lide campeira.

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