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Solidariedade é tradição na Festa Junina do Colégio Dom Feliciano

Recursos angariados no evento serão destinados a um projeto social desenvolvido pela escola na Vila Nara

Priscila Milán

O tempo nublado e o frio do último sábado (25/6) não desencorajaram a comunidade escolar a participar da Festa Junina Solidária do Colégio Dom Feliciano. Centenas de famílias prestigiaram o evento, que iniciou pela manhã e se estendeu até o final da tarde. As brincadeiras típicas, como pescaria, boca do caipira, prisão e argolas garantiram a diversão do público, assim como as apresentações de estudantes, promovidas no ginásio. E, claro, muitas delícias estavam no cardápio do arraial, como churrasquinho, pinhão, pipoca, doces e salgados. A exemplo das últimas edições, os recursos angariados com as atividades serão destinados ao Projeto Presença Solidária, que a instituição de ensino desenvolve na Vila Nara. Durante a festa, também foram arrecadados alimentos para doações a outras entidades que realizam trabalhos assistenciais em Gravataí ou pertencem à Rede ICM (da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria).

Trabalho voluntário

Com brilho nos olhos é que a coordenadora do Projeto Presença Solidária, Iara Beatriz Blauth Mota, fala sobre a iniciativa que atende crianças e adultos da Vila Nara há mais de 20 anos. “Em 1997 foi o início, surgiu a ideia, mas começamos a atuar efetivamente no bairro no ano seguinte. No começo era uma casinha, depois, com a verba da Festa Junina, foi construído um novo local”, recorda, acrescentando que agora há uma excelente estrutura para receber as famílias. A proposta da escola é oferecer atividades diversificadas à comunidade da região, que muitas vezes se encontra em situação de vulnerabilidade social. Para isso, o projeto conta com a colaboração de voluntários de diferentes áreas. Atualmente, o atendimento às crianças ocorre a cada 15 dias aproximadamente. Cerca de 20 meninos e meninas participam ativamente dos encontros. “Nossa próxima ação será de incentivo à leitura. Vamos proporcionar o acesso a livros para que eles levem para casa, leiam e façam o troca-troca”, antecipa.

As mães têm sido atendidas uma vez por semana, em uma oficina de artesanato. Iara explica que a intenção é capacitá-las para um trabalho que pode se tornar fonte de renda. Para estimular a criação das peças artesanais, o Colégio Dom Feliciano também cede espaço para que elas vendam os produtos. Nos dias cinco, seis e sete de julho, por exemplo, haverá mais uma edição da Feira Solidária, na qual as mulheres poderão expor e comercializar os itens.

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