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Selistre: sociedade cansou de ouvir falar em Covid, mas pandemia ainda continua

O secretário municipal da Saúde disse esta semana que “a sociedade já se mostra cansada de ouvir falar em Covid-19 “Porém, a pandemia ainda se encontra presente em todo mundo. Aqui em nosso município os resultados da vacinação têm se mostrado sempre muito positivos e isso mostra redução significativa nos casos agravados de Covid-19. A vacinação vai indo bem, conforme as determinações da Secretaria da Saúde do Estado, estamos vacinando a partir de 12 anos de idade ou mais, ou seja, pessoas de qualquer idade acima dos 12, podem e devem fazer a primeira dose”.
CARTEIRA DE VACINAÇÃO
Falando sobre as exigências no sentido de que a pessoa tenha que se vacinar para poder ter a carteira de vacinação que lhe possibilitará acessar os locais onde pretende estar presente, Antônio Selistre disse que “muitas pessoas ainda procuram um local de vacinação para fazer a primeira dose, especialmente porque hoje, há exigências da vacina para entrada em alguns eventos. Esta semana, por exemplo, foi anunciado pela UFRGS que a retomada das aulas presenciais se dará com a carteira de vacinação. Essas medidas têm levado aos poucos as pessoas a buscarem a vacina”.
ADOLESCENTES
Existe uma certa dúvida entre os adolescentes que deverão ser vacinados. Ocorre que quando se anuncia determinada faixa etária, isso não quer dizer que os que já foram chamados, não precisarão mais de imunização. “Quero deixar claro que o fato de estarmos usando como referência a idade de 12 anos, não impede que as pessoas de mais idade se vacinem, qualquer pessoa em qualquer momento pode procurar o local de vacinação para fazer sua primeira dose”.
Sobre a dose de reforço, que é feita com a Pfizer, houve uma falta de abastecimento pelo ministério da Saúde por um pequeno período, mas o município recebeu um quantitativo, não muito grande, “mas o suficiente para continuarmos a atender pessoas com 60 anos ou mais, profissionais da saúde no exercício da sua profissão, pessoas em quimioterapia, radioterapia e também as que fazem hemodiálise. E seguimos fazendo a 2ª dose da Astrazeneca, Pfizer e Coronavac”.
HOSPITAL
O secretário, que esteve presente na reunião de segunda-feira na Câmara e que tratou sobre Saúde Pública, afirmou: “Tem sido tema constante na sociedade as dificuldades, os atrasos e algumas deficiências no atendimento no hospital, que é gerido pela Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Nós temos levado à direção da Santa Casa e à gerência local esses apelos da comunidade, deixando a instituição ciente do que está acontecendo e exigindo mais o cumprimento do contrato que temos e a possibilidade até da sua ampliação, quando for possível”.
E acrescenta: “Estivemos reunidos com a Santa Casa tratando principalmente da questão da falta de pediatras, um profissional que está difícil de ser contratado em todo o Brasil. Nós, da Secretaria da Saúde, estivemos diante de um problema com a empresa que ganhou a licitação de prestação de serviços médicos e precisamos rescindir com ela e, com isso, foi preciso abrir novo processo o que gerou atraso na contratação por parte da Secretaria Municipal de Saúde. Mas a boa notícia é que conseguimos de forma eficaz, junto à Procuradoria do município e ao setor de compras, agilizar esses processos e, a partir do dia 09 de novembro, teremos pediatra atendendo no Posto de Saúde e infectologista atendendo na Vigilância Sanitária. Com isso nós vamos regularizando a contratação de clínicos para aumentar os atendimentos. Mas eu acho importante deixar claro que a pediatria no Posto Central, na policlínica, não é para demanda espontânea, o pediatra atende os encaminhamentos das nossas equipes de saúde da família. O profissional que atende a população é um médico de família e a equipe de enfermagem e havendo necessidade de uma avaliação pediátrica, essas equipes que encaminham para atendimento”.
E conclui o secretário municipal da Saúde Antônio Selistre: “Temos que cuidar muito bem dos fluxos, nós queremos atender a toda a população dentro dos princípios de atenção primária de saúde, conforme os preceitos que não são criados por mim ou pela Secretaria Estadual da Saúde, são preceitos do Ministério da Saúde, há muito tempo estudados e é a melhor forma de trabalhar”.

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