Um dos momentos mais importantes na Igreja Católica é a procissão de Corpus Christi que vem do latim e que significa o Corpo de Deus.
Com missa concelebrada por Dom Jaime Pedro Kohl e Padre Adalberto Lumertz Borges, a procissão começou logo após sendo o Santíssimo conduzido por aquele sacerdote, estando presente o bispo diocesano.
O trajeto percorrido compreendeu a Rua Padre Isidoro Reska (rua da matriz), saindo na Avenida Borges de Medeiros e entrando nos Caminhos da Fé até a Cel. José Maciel, culminando no interior da igreja matriz, onde houve adoração e encerramento da cerimônia religiosa.
DOM JAIME
Falando à reportagem da FOLHA PATRULHENSE o bispo diocesano afirmou que a Eucaristia, símbolo de Corpus Christi, tem tudo a ver com a fraternidade e com a comunhão. “Não teria sentido nós cristãos comungar o Corpo de Cristo se não houvesse uma atitude de solidariedade e fraternidade para com as pessoas que passam necessidade e claro que, neste momento pós-pandemia, ainda mais com 13 milhões de brasileiros que passam fome, o convite da Igreja no Rio Grande do Sul através das pastorais sociais no sentido de que que todas as comunidades que fazem a celebração também tivessem um gesto de doação”.
Por isso, a realização do “tapete solidário” que recolheu numerosas doações em roupas e alimentos não perecíveis.
A RENÚNCIA DO PAPA
Dom Jaime Kohl esteve há poucos dias em Roma em encontro de bispos de todo o mundo com o Papa Francisco.
Perguntado pela reportagem sobre os problemas de saúde do Sumo Pontífice que tem sido visto em cadeira de rodas em virtude de sérios problemas de articulação nos joelhos e a respeito do noticiário internacional de que ele possa renunciar, o bispo diocesano disse que se isso ocorrer não o surpreenderá, devido às condições atuais de saúde do Papa argentino. Citou o exemplo de Bento XVI que também renunciou ao Pontificado. “Sua saúde está fragilizada, mas a cabeça está muito boa”, disse o prelado gaúcho acrescentando que após o encontro, em uma sala particular, o Papa colocou os bispos à vontade para fazer perguntas a ele.
O que dom Jaime pediu ao Sumo Pontífice, foi se ele poderia receber um Padre da diocese que gostaria de falar particularmente com ele. “Pode mandá-lo que vou recebê-lo”, disse de imediato o Papa.
Porém, Dom Jaime preferiu não revelar a identidade do sacerdote que deseja falar com o Papa, nem o assunto.