Na edição da semana passada da FOLHA PATRULHENSE a secretária do Trabalho e Assistência Social abordou, dentre outros fatores, como os moradores de rua podem ser beneficiados com o albergue, que é apenas temporário para eles e os seus direitos e deveres.
Nesta edição Gerusa Silveira fala sobre outra oportunidade que é a de encaminhá-los para o abrigo institucional, onde podem, inclusive, participar de cursos, capacitando-os para o retorno à vida familiar.
No entanto, são poucos que aceitam esta sugestão, pelo desejo de continuarem morando na rua, por sentirem que lá existe “plena liberdade”, mas que devem seguir regras pré-estabelecidas, como não importunar transeuntes, especialmente mulheres, não deixar lixo no local e, caso desobedeçam ao que lhes é exigido, como aconteceu há poucos dias, ficando sem receber a marmita de almoço que é fornecida para todos. “O município respeita e acolhe a situação de rua, porém estamos trabalhando para que haja, no mínimo, civilidade e ordem”.
FRENTES EMERGENCIAIS
Outra solução é empregá-los nas Frentes Emergenciais que oferecem uma espécie de bolsa de R$ 800,00 durante um ano, onde é oferecido curso de capacitação para a volta ao trabalho.
“No programa Sócio Assistencial das Frentes Emergenciais de Trabalho, logo que assumi a Secretaria do Trabalho e Assistência Social, entendi importante alteração da mesma para garantia de duas vagas para a população de rua, oportunizando trabalho e renda”, explica Gerusa, acrescendo ser “claramente perceptível que parte da população patrulhense se sensibiliza e solidariza com a situação de rua, da mesma forma, que outra parte nos cobra soluções e se indigna com essa realidade, porém não há lei que os impeça ou proíba de ir e vir. Por essa razão, trabalhamos para sua melhor organização e especialmente, pela dignidade humana”, conclui a secretária municipal do Trabalho e Assistência Social, Gerusa Silveira.
SINALEIRAS
Mesmo com todo o esforço desenvolvido pela secretária e sua eficiente equipe de trabalho, o problema dos pedintes na sinaleira ainda não foi solucionado. Semana passada isso voltou a acontecer, especialmente junto aos semáforos da João Pedroso da Luz, perto da Escola Padre Reus.
Os condutores de veículos não estão nada satisfeitos com o que continuou ocorrendo.
Alie-se a isso o fato, denunciado por um morador das proximidades, de uma briga entre eles que teve que ter a intervenção da Brigada para solucionar o problema ocorrido.