Hospital de Santo Antônio da Patrulha da Santa Casa de Misericórdia esclarece à comunidade os procedimentos de atendimento aos pacientes
Seguindo rigorosos protocolos de segurança assistencial, o Hospital de Santo Antônio da Patrulha da Santa Casa de Misericórdia trabalha com classificação de risco, sistemática que determina a gravidade do paciente a ser atendido, de acordo com o que informam a coordenadora técnica-administrativa, Rúbia Wingert, e o coordenador médico, dr. Emmanuel Bonazina.
“Nas últimas semanas, está sendo muito significativo o número de atendimentos, o que impacta diretamente na assistência aos pacientes”, afirma Rúbia, acrescentando que, devido a esse aspecto, “obviamente os pacientes que estão em situação mais grave, classificados nas cores vermelho, laranja e amarelo, são atendidos em primeiro lugar, pois apresentam risco de morte. Já os classificados nas cores verde e azul são os de menor gravidade e, por isso, têm que aguardar um pouco mais”, explica a administradora.
COMO É A DEFINIÇÃO
A classificação de risco, acrescenta o Dr. Emmanuel, é um procedimento internacional, no qual os pacientes são definidos por cores. “O vermelho representa risco imediato de morte, e a cor amarela significa que o paciente pode ser atendido em até uma hora. Por sua vez, os classificados na cor verde podem e devem ser atendidos num espaço de duas a três horas, e os azuis podem ser atendidos em até seis horas”. Porém, acrescenta Bonazina, “essa classificação não significa que os pacientes vão levar todo o tempo previsto, e somente entra em ação quando o serviço apresenta excesso de pacientes. É por isso que há prioridades no atendimento”.
MÉDIA DE ATENDIMENTOS
Dr. Emmanuel afirma que, no último mês, aproximadamente 190 pacientes foram atendidos. De acordo com o que estabelece o Conselho Federal de Medicina, o médico deve atender quatro pacientes por hora, pois acima deste patamar o paciente não terá o atendimento adequado.
O médico e a administradora acrescentam que, devido a isso, já estão havendo entendimentos com a prefeitura no sentido de equacionar uma solução, pois é necessário um médico a mais na rotina, uma vez que a própria saúde básica está sendo fragilizada, havendo a necessidade de contratação de mais profissionais da área assistencial.
PEDIATRA
Uma necessidade reconhecida pelo próprio hospital é a presença de um(a) médico(a) pediatra. A enfermeira Rúbia esclarece que, em conjunto com a prefeitura municipal, se busca encontrar uma forma de contornar a situação para um melhor atendimento da população. Oportuno lembrar que o Hospital de Santo Antônio da Patrulha da Santa Casa de Misericórdia também atende o município de Caraá.
ACIDENTES
Outro fator que precisa ser levado em conta é que há dois médicos no plantão e, quando há um acidente ou algum outro caso grave, um dos profissionais precisa ficar junto ao paciente até sua estabilização. E, nesse tempo, a emergência fica com apenas um profissional, daí a necessidade de que seja contratado mais um médico para atender a demanda.