No último sábado (24), muita gente foi surpreendida quando, ao chegar ao parque Caetano Tedesco, encontrou os portões fechados e a explicação: terminaram as vacinas.
Especialmente quem precisava tomar a segunda dose da vacina CoronaVac, ficou sem o imunizante que deveria estar à disposição de quem dela necessitasse. São milhares de pessoas nessa situação em todo o país.
EXPLICAÇÃO
Conforme o Coordenador da Vigilância em Saúde do Município, o atraso para completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina Coronavac é um fato que está ocorrendo na grande maioria dos municípios brasileiros e está relacionado com a reduzida quantidade produzida e entregue pelos laboratórios ao Ministério da Saúde e deste aos estados e municípios”.
O médico veterinário Luiz Rogério Carvalho Gomes afirma: “Podemos dizer que o aumento de intervalo entre as doses da vacina Coronavac não irá reduzir a eficácia da imunização. Devemos ter em mente que quando do retorno da distribuição dessa vacina para segunda dose as pessoas que não a receberam ainda devem fazê-la tão logo quanto possível, independente do tempo transcorrido entre a primeira e segunda doses, ou seja, o esquema vacinal só estará COMPLETO com as duas doses de vacina”.
Rogério disse que é importante frisar que os cuidados básicos como distanciamento social, uso de máscara e uso de álcool em gel deverão ser mantidos mesmo com as duas doses.
Com relação a distribuição de mais doses para utilização como segunda dose, a expectativa é de que o Ministério da Saúde repasse aos estados durante a próxima semana.
“Também é bom salientar que a situação de falta de vacina para segunda dose é da vacina produzida pelo Laboratório Butantan, a CoronaVac. A vacina Oxford, produzida pelo Laboratório AstraZeneca está sendo distribuída para ser utilizada como primeira dose, para o grupo de 60 anos de idade ou mais”.
PREFEITO
O prefeito Rodrigo Massulo havia dito anteriormente que não é culpa de nenhum município. “Vai faltar por um tempo até normalizar a vinda. Esse problema acontece em todo Brasil e é o mesmo em todos os lugares. O Butantan ficou sem matéria prima e deu nisso. Não é um problema daqui, é geral, infelizmente”.