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Clóvis Salazar recebe homenagem póstuma da família na Moenda

Um dos muitos momentos da Moenda que chamaram a atenção do público foi, sem sombra de dúvidas, a homenagem prestada à Clóvis Salazar, que foi um dos grandes moendeiros que sempre abraçou a nobre causa da boa música vertida em solo patrulhense.
A homenagem foi prestada por sua família porque, como é de conhecimento de todos, os familiares de Clóvis são dedicados à Música.
Assim, subiram ao palco a viúva Margarete, os filhos Cristiano, Cristóvão e Alice e o pequeno Matheus. Eles cantaram Rei Menino, tendo como tecladista Diogo Barcelos. A música faz parte da quarta edição da Moenda e tem letra de Carlos Catuípe (já falecido) e de Clea Gomes, prima de Clóvis. O público aplaudiu de pé, emocionando a todos os presentes.
Outro cantor que estava afastado dos palcos e que sempre esteve ao lado de Clóvis, é Beto Randazzo. Ele prestou uma homenagem ao seu amigo que o incentivava e foi mais um momento de emoção.
A ENTREVISTA
Margarete Salazar conversou com a FOLHA PATRULHENSE sobre a homenagem: “Representou uma emoção sem tamanho. Ficamos surpresos, apreensivos, mas ao mesmo tempo muito honrados por sermos convidados para fazer esta homenagem ao Clóvis. Levando em conta o encantamento que ele tinha pela música e pela Moenda, o quanto ele vivia o nosso festival, achei lindo e nobre este reconhecimento”.
EMOÇÃO E LÁGRIMAS
Quando o público se levantou para aplaudir a homenagem foi, certamente, um dos momentos mais emocionantes e muitos não conseguiram segurar o choro: “Para nós foi a parte mais emocionante”, afirma Margarete, para prosseguir: “Nos sentimos abraçados pelo público, sentimos o carinho de todos como verdadeiros amigos. E, na verdade, o público aplaudiu o Clóvis de pé! Quanto a escolha da canção Rei Menino, acho que foi acertada porque ela é linda e foi interpretada por Carlos Catuipe e Cléa Gomes, prima do Clóvis. Foi exibida na 4° edição da Moenda da Canção no ano de 1990. Desde então, nossa família cantou muitas vezes essa canção pela qual temos uma ligação muito terna e especial”.
MOENDA HOJE
Perguntada como está vendo a Moenda na atualidade, um festival que ultrapassou as fronteiras do Estado, Margarete, que é Moendeira, disse: “Os patrulhenses sempre foram ativos, agregadores e incansáveis. Sem pedir nada em troca, as pessoas deram o seu melhor para que o festival não acabasse. Desde a primeira edição, o festival tinha essa marca: feito por pessoas de verdade, com boa vontade e com orgulho. E aqui estamos com a Moenda da Canção viva, apesar de todas as dificuldades. Passamos pela pandemia, por crises, por falta de recursos, mas a nossa Moenda sobreviveu e venceu”.
AGRADECIMENTOS
Por fim, ela parabeniza e agradece a todas as pessoas que trabalham incansavelmente para que este festival siga acontecendo. “Parabéns ao Júnior, presidente da Moenda, por ter garra e coragem para dirigir um festival deste porte e fazer algo tão lindo. E estendo esse elogio aos presidentes anteriores e a todos os moendeiros. Seremos eternamente gratos por terem proporcionado aquele momento: eu, junto dos meus filhos (só faltando o Jerônimo, que acompanhava de outro estado) juntos do Matheus Salazar, que é um guri brilhante e que ainda vai representar Santo Antônio em muitos palcos, junto do Diogo Barcellos, um músico fenomenal que era um dos grandes amigos do Clóvis, a plateia repleta de gente querida que se unia a nós na saudade. Foi um momento inesquecível, pois homenageamos o Clóvis com aquilo que ele mais gostava”, concluiu.

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