Um agosto dourado para as mamães de Gravataí

Carinho e humanização são praticados todos os meses no Centro Obstétrico (C.O.) do Hospital Dom João Becker. Mas esse é um período especial do ano, principalmente pelo Agosto Dourado, iniciativa que visa estimular o aleitamento materno. Funcionários do C.O. e de outras áreas do hospital se engajaram na campanha por meio de fotos e distribuição de laços dourados e marca-páginas. Além disso, práticas como a “Roda de Orientação” e a ultrassonografia natural são realizadas nas gestantes hospitalizadas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil. Ele é capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos. O aleitamento protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, mesmo nas mães que tiveram casos confirmados de Covid-19.

O Dom João Becker é certificado pela Unicef e a organização Mundial da Saúde (OMS) como “Hospital Amigo da Criança”, desde 2002. Esse título é concedido a hospitais que orientam e incentivam o aleitamento materno exclusivo. “Realizamos as rodas com as mamães três vezes por semana”, comenta a supervisora do Centro Obstétrico, Joicy Costa. Além do aleitamento, as rodas são momentos para disseminar práticas que visam o bem estar das mães e o perfeito desenvolvimento dos bebês.

Um dos exemplos disso é a ultrassonografia natural. A gestante Roselaine do Nascimento recebeu a pintura no ventre, representando o seu bebê posicionado para o parto. “É a arte realizada com carinho para registrar essa experiência única, que é a gestação. Junto com as orientações, ela ganhou este carinho da equipe”, completa Joicy.

Choro do bebê

Para Roselaine, a experiência com a equipe do Centro Obstétrico e com outras mamães é muita rica. “Achei muito interessante, pois vivi um momento diferente, além daquele ambiente hospitalar normal. Achei muito dinâmico e me tranquilizou bastante”, afirma. Ela, que vive a segunda gestação, diz que teve dificuldades com a amamentação do primeiro filho e caso contasse com a orientação adequada na época talvez pudesse ampliar o período de aleitamento.

“Na roda das meninas, observei as maneiras corretas de amamentar e também aprendi que o motivo do bebê chorar não é pouca alimentação, mas sim por ainda não ter noção de como é a vida fora da barriga”, completa.

Seja no agosto dourado ou nos demais meses coloridos do ano, o Centro Obstétrico segue com a sua missão. “Nossa equipe está sempre pronta para atender as mamães de Gravataí com muita humanização”, comenta a coordenadora de enfermagem do Dom João Becker, Jaqueline Fonseca.

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