Está em fase final de atendimento as condicionantes para a ampliação da RAC, localizada em Rincão do Capim, Santo Antônio da Patrulha.
A informação é do gestor da empresa no Rio Grande do Sul. Segundo Marcelo Flores dos Santos esta decisão é muito importante. Porque na região não existe outro aterro sanitário e o de Santo Antônio da Patrulha tem área suficiente para receber todo o lixo do litoral, Vale do Paranhana e demais regiões vizinhas a Santo Antônio.
“Nossa licença hoje é muito pequena e por isso tenho limitação de tonelagem para recebimento” explica Marcelo.
A AMPLIAÇÃO
Marcelo Flores adianta que foi solicitada esta ampliação no sentido de atender todo o Litoral Norte e municípios vizinhos porque hoje o lixo faz um caminho longo.
”No Litoral existe um transbordo e ele passa por Santo Antônio até chegar em Minas do Leão e com isso os municípios têm custo muito alto pelo transporte além do dano ambiental causado pelo consumo e queima de combustível fóssil que é o diesel dos caminhões e isso é muito mais prejudicial do que se deixasse o lixo para tratamento em Santo Antônio.
Com essa ampliação – justifica Marcelo – se hoje temos em torno de 30 colaboradores entre diretos e indiretos, haverá um aumento de mais 65 colaboradores. Também temos um projeto de triagem que no futuro, após a ampliação, vamos colocar em prática e vamos efetivar o projeto onde tudo que se enterra hoje que pode ser reciclagem não vai mais para a célula do aterro, mas será feita triagem antes. E se colocar este produto à disposição do mercado para reciclar para as indústrias fazerem a transformação dele em novos produtos.
O COMEÇO
O gestor da RAC afirma que a empresa está realizando todo o atendimento técnico solicitado pela FEPAM. Esse processo (ampliação) começou há mais ou menos um ano e meio. acrescenta.
“Hoje dependemos basicamente da análise da FEPAM e da SEMA nos nossos projetos que estão protocolados dentro do sistema SOL para que a FEPAM examine os critérios técnicos. No momento em que tivermos este resultado que deve ser em breve, mudará todo o cenário da região, do litoral norte municípios lindeiros a Santo Antônio que terão uma economicidade muito grande”.
O PORQUÊ DA DEMORA
“A demora de liberação é porque a FEPAM é bastante exigente, por se tratar de uma atividade de risco ambiental muito alto e realmente todos os critérios técnicos têm que ser seguidos. São critérios técnicos, sociais, de instalação, de engenharia, monitoramento e de solo, tratamento de resíduo líquido (chorume). Tem que ser feita uma avaliação muito grande. Tudo é estudado dentro do projeto. Estamos agora aguardando esta decisão, esperando que tudo transcorra muito bem, porque se trata de um trabalho feito com excelência”.
Frisa Marcelo Flores que o mercado tem que se abrir para acabar com alguns monopólios. “A importância de se ter nesta área outra opção para o Estado é muito grande, porque se ocorrer algum problema com a outra empresa que hoje atende os municípios, o Rio Grande do Sul não terá mais para onde levar o seu lixo e com a ampliação de nossa empresa, teremos uma opção para o recolhimento na região metropolitana e Litoral Norte”.
ELOGIOS À EMPRESA
Por sua vez, o responsável técnico pelo aterro Daniel Fraga afirma que a empresa tem recebido muitos elogios não só do Rio Grande do Sul, mas de outros Estados referentes à operação da RAC definindo-a como muito bem planejada.
Do ponto de vista técnico – afirma – temos como não só Santo Antônio, mas toda a região sul do Estado e litoral norte com muita excelência e muita efetividade e responsabilidade ambiental e muito controle de todo o resíduo que entra.
Na ampliação estão sendo Investidos recursos próprios na faixa de 30 milhões de reais.
“E quando estivermos operando na nossa capacidade acredito que irá gerar um ISSQN mensal para Santo Antônio na faixa de 300 mil reais mensais afora outras parcerias sociais na comunidade. Sabem de nosso compromisso com Santo Antônio e municípios da região, tanto ambiental como social. Representamos uma parceria grande com Santo Antônio em ações diretas com a comunidade. Uma delas foi no dia da Criança na Valbaru em que fomos um dos patrocinadores. Pretendemos entrar no Rodeio com patrocínio, e caminhamos com a administração municipal em outros eventos como foi na FENACAN este ano. Estamos sempre à disposição do município e da comunidade. Trata-se de uma empresa comercial que visa lucro, porém com qualidade e responsabilidade”, conclui o gestor Marcelo Flores, sendo que com ele atuam na execução do projeto Daniel Fraga responsável técnico e Luciano Santos líder de operação.