O Museu Caldas Júnior, em parceria com a APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santo Antônio da Patrulha, está organizando uma série de atividades voltadas para a inclusão no espaço museal.
A 18ª edição da Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), chega com o tema “Museus, acessibilidade e inclusão”, destacando a importância da acessibilidade e da inclusão nos espaços culturais do país. Com o objetivo de promover uma reflexão profunda sobre como os museus podem ser agentes de inclusão, especialmente para pessoas com deficiências, o evento deste ano visa dar visibilidade nacional a essa questão essencial.
Durante a semana de 23 a 29 de setembro, os visitantes poderão participar de uma série de atividades que promovem a reflexão sobre o papel dos museus na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Entre as ações planejadas, destacam-se a Exposição – Artistas da APAE, junto ao saguão da prefeitura; a apresentação da Banda da APAE, no dia 25, às 9 horas, na estrutura da Feira do Produtor, na Avenida Borges de Medeiros; o Musical com Márcia Freitas na manhã e tarde de quinta-feira (26) e, por fim, Projeto Capoeira, na manhã de sexta-feira (27), junto ao Jardim Imperial do Museu Caldas Júnior.
“Acreditamos que a Primavera dos Museus de 2024 será o ponto de partida para um trabalho contínuo e permanente de promoção da acessibilidade em nosso espaço. Por exemplo, o projeto de restauração do Museu Caldas Júnior, já aprovado, prevê detalhes técnicos existentes na edificação, em compatibilização com os critérios existentes, principalmente na ABNT NBR 9050/2020 e na ABNT NBR 16537/2018, garantindo a acessibilidade na concepção, organização, implantação e adaptação de todos os elementos existentes”, afirmou Rosalva Rocha, presidente do Museu.
Segundo a Diretora Pedagógica da Escola de Educação Especial Pica Pau Amarelo, a inclusão de alunos com necessidades especiais em visitas a museus é fundamental para garantir a igualdade de oportunidades e promover a diversidade e a acessibilidade em espaços culturais. “Essa prática proporciona benefícios significativos tanto para os alunos quanto para a sociedade em geral, entre eles: educação inclusiva, acessibilidade e direitos humanos, desenvolvimento social e cultural, inclusão social e desenvolvimento de habilidades”, disse a professora Daniela Cardoso Portal.
A APAE foi fundada em 30 de março de 1976. Ela atende à três esferas: educação, saúde e assistência social. A escola hoje atende 92 alunos na parte pedagógica e 20 alunos no projeto de assistência social, totalizando 112 alunos assistidos pela instituição patrulhense.
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