Morre pedestre que foi atropelado na faixa de segurança da Rua Francisco J. Lopes

Morreu na tarde de domingo em Porto Alegre onde estava hospitalizado Anordir Magni. Ele, juntamente com a esposa e uma das filhas, foram atropelados na faixa de segurança da Rua Francisco J. Lopes na frente do Mercado União na semana que passou.
Uma das primeiras pessoas a prestar socorro foi o presidente do Conselho da Defesa Civil Henrique Ortnau Sirio, proprietário da lotérica existente nas proximidades.
Nas redes sociais ele lamentou a morte de Anordir que perdeu a vida por procurar exatamente o ponto onde encontraria segurança para atravessar a movimentada rodovia. Enquanto um motorista parou para que a família atravessasse, um motociclista não parou, provocando o atropelamento.
PROVIDÊNCIAS
“Como presidente do Conselho da Defesa Civil pedi ao Prefeito que em conjunto com algumas instituições tomemos algumas providências. Os acidentes aumentaram pós melhorias na Francisco J. Lopes, e também se espalham por várias ruas da cidade”, escreveu o empresário.
A morte cerebral da vítima foi confirmada neste domingo (03/09).
QUEM ERA A VÍTIMA
Conforme seu irmão Valmir, ele era uma pessoa muito dedicada à família, sendo que trabalhava durante o dia na RR Shoes e à noite em um atelier próximo ao hospital para melhorar os seus rendimentos.
Natural de Alto Lajeadinho, Anordir veio para Santo Antônio da Patrulha em 1992 com sua mãe, tendo inicialmente morado com seu irmão durante um ano até se mudar para sua casa.
Era casado, deixando uma filha de 12 anos e outra, de um ano.
O corpo foi velado na Capela Bom Jesus. O sepultamento ocorreu no cemitério de Passo Osvaldo Cruz no município de Caraá, onde está sepultada sua mãe, que faleceu há exatamente 21 dias.
TRÂNSITO
Infelizmente tem sido comum a não observância das faixas de segurança por motoristas, motociclistas e também por pedestres. Estes, insistem em atravessar as ruas e avenidas fora da faixa de segurança. Se nas sinalizações para pedestres, estes, mesmo sabendo de seus direitos, já precisam ter muito cuidado, imagine-se fora das faixas.
Os bombeiros e a Brigada Militar insistem pela necessidade de que haja observância da sinalização por parte de todos.
E se você parar em uma faixa e algum motorista apressado insistir, buzinando, fique na sua, porque é melhor obedecer às sinalizações do trânsito do que provocar um acidente semelhante a este que enluta mais uma família.
Com relação às faixas de segurança, comerciantes procuraram a reportagem semana passada pedindo que a prefeitura, através do órgão responsável, coloque em determinados pontos, lombadas para tentar forçar os “apressados” a diminuírem a velocidade dentro da cidade.
O espaço está aberto para que a defesa do motociclista se manifeste a respeito do acidente.

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