Os doutores Floriano Castilhos Torres, Francisco Sérgio Feijó, Luiza Augusta Roennau Cabral e Glair Cardoso Bailon serão homenageados em solenidade, nesta quarta (31/8), na Câmara Municipal
O Hospital Dom João Becker (HDJB) e a Associação Médica de Gravataí (AMG) promovem, nesta quarta-feira (31/8), uma homenagem a quatro médicos que colaboraram por muito tempo com a área da saúde no município: Floriano Castilhos Torres, Francisco Sérgio Feijó, Luiza Augusta Roennau Cabral e Glair Cardoso Bailon. A solenidade ocorre na Câmara de Vereadores (Av. José Loureiro da Silva, 2597), a partir das 18h. Todos estes profissionais dedicaram muitos anos ao atendimento no hospital e terão suas trajetórias destacadas no evento. Os últimos detalhes da cerimônia foram discutidos em reunião, na unidade da Santa Casa, pelos médicos Paulo Moreno, Antônio Weston, Rodrigo Pozza, Thiago Ávila e Yara Helena Cherem Netto.
Os homenageados
Dr. Floriano Castilhos Torres – O médico obstetra está com 87 anos. Foi convidado a vir para Gravataí em 1963 porque o Dr. Luiz Bastos do Prado estava doente e o município contava com apenas três médicos no hospital. A casa de saúde tinha seis quartos na época, uma pequena sala de parto sem raio-x e sem laboratório, conforme o profissional, que recorda de muitos momentos importantes da história do HDJB. Ele era cirurgião, o que foi um diferencial na ocasião. Floriano foi diretor do hospital duas vezes.
Dr. Francisco Sérgio Feijó – Aos 82 anos, consolidou a carreira na Medicina em Gravataí, cidade na qual está há 48 anos. Formado em 1975, fez especialização em Geriatria e Pneumologia. Durante 28 anos atuou como perito do INSS. Em 1984, assumiu interinamente a direção do hospital, após a morte do Dr. Mário Berlitz. Está doente, mas ainda se dedica à profissão.
Luiza Augusta Roennau Cabral – Tem 77 anos, é casada e mãe de três filhos. Formou-se em 1963 e segue trabalhando. A médica é oftalmologista e também possui especialização em Otorrinolaringologia. Assim como muitos colegas de profissão, recorda de épocas em que as condições de trabalho eram precárias, porém o amor ao ofício motivava a seguir em frente.
Glair Cardoso Bailon – Formada em 1969, a médica começou a trabalhar no HDJB dois anos depois. Foi pioneira no atendimento prestado no centro obstétrico e recorda de momentos difíceis enfrentados pelos profissionais, que se deparavam com intercorrências graves e limitações na rotina de trabalho. Nenhuma dificuldade, todavia, a afastou da Medicina, uma vocação.
