Quem olhou para o céu de Santo Antônio da Patrulha no último domingo (02) pela manhã, conseguiu ver uma linda aeronave ADB-3-3.
O dirigível esteve em Porto Alegre e foi contratado pela Fetransul para marcar a inovação que o transporte representa durante o South Summit. Conforme a colunista Marta Sfredo, o projeto nasceu em 1994 e exigiu investimento de R$ 100 milhões da Airship do Brasil, empresa ligada à Transportes Bertolini, com sede em Manaus (AM), mas integrante do grupo de mesmo que tem sede no Estado e atua em mobiliário. A iniciativa foi de Irani Bertolini, que buscava um equipamento aéreo que atendesse às necessidades da Amazônia.
Tendo 46 metros de comprimento (o equivalente a quase meia quadra), possui uma capacidade atual de carga de uma tonelada e capacidade de transporte de passageiros de cinco pessoas, além do piloto.
Esta aeronave serve, neste momento, apenas para expor publicidade (caso da viagem que fez a Porto Alegre), mas no futuro quer ser um meio de transporte de carga.
Para flutuar e se mover é utilizado gás hélio, que não é inflamável. Esse gás enche o “envelope”, que tem outros dois balonetes. Quando se inflam, comprimem o hélio e o dirigível sobe, quando são esvaziados, o hélio se expande e o dirigível desce. O motor para locomoção é abastecido a querosene de aviação.
Após o grande espetáculo pelas cidades do Rio Grande do Sul, o dirigível se deslocou de volta a São Carlos, em São Paulo. Segundo o piloto, o comandante Charles Chueiri, o retorno tem estimativa de cinco dias e é realizado com paradas para descanso. O deslocamento dura em média de cinco a sete horas diárias, dependendo das condições climáticas.

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