A colheita de arroz irrigado avança no Rio Grande do Sul. Dos 900.203 hectares cultivados, foram colhidos até o momento 325.875 hectares (36,2%). Encontram-se em estágio vegetativo 0,7%; enquanto 14% estão na fase reprodutiva; e 48% estão em maturação. Na safra passada, neste mesmo período, já tinham sido colhidos 67% da área total no RS e 0,6% foram perdidos.
Na Planície Costeira Externa, onde se localizam Santo Antônio da Patrulha e outros municípios plantadores de arroz, conforme levantamento do IRGA já foram colhidos 47.001 hectares (47%) de 100.003 ha semeados.
Nas regiões produtoras de arroz irrigado, a colheita se encontra mais adiantada na Fronteira Oeste, com 51,37% da área colhida. A mais atrasada é a região Central, com 17,99%.
TEMPORAL
O presidente do Irga, Rodrigo Machado, acompanhou na semana passada as vistorias realizadas pelas equipes da autarquia nas lavouras que sofreram perdas pelas chuvas de granizo da semana passada em Santa Vitória do Palmar, na Zona Sul do Estado. Para agilizar, o instituto instalou um gabinete de crise especialmente para atender às demandas dos produtores prejudicados pelo clima.
Além das vistorias, o gabinete de crise já está contabilizando os estragos e providenciando as aberturas dos processos para o pagamento das indenizações. Santa Vitória do Palmar foi o município mais prejudicado pelo evento climático da semana passada, mas outras regiões também estão sendo vistoriadas.
Aqui na região, segundo o chefe do escritório regional do IRGA Vagner Martini os municípios mais atingidos pelo temporal de março foram Mostardas e Viamão onde havia lavouras mais próximas da colheita e que foram surpreendidas pelo temporal que provocou o que é chamado de arroz acamado, que é quando o cereal dobra pela força do vento, e a preocupação é com o arroz que fica submerso. O que também preocupa é a mudança de estação. “Torcemos para que o tempo colabore para que a colheita seja concluída”, disse Vagner.