A contratação de um terceiro clínico médico para atuar na emergência do Hospital de Santo Antônio da Patrulha durante o dia é vista como uma das prioridades da administração. Segundo o Dr. Glauco Luís Konzen, responsável médico da instituição, a medida vem diretamente de encontro com o aumento da procura de atendimento no pronto atendimento e as necessidades da população. “Existe uma retomada gradual das atividades cotidianas da comunidade após o arrefecimento da pandemia com a vacinação”, explica Glauco, acrescentando que a maior circulação de pessoas também amplia o risco de acidentes e a disseminação de outras doenças.
“Também identificamos uma demanda reprimida de doenças crônicas que não puderam ser tratadas adequadamente nos últimos meses, agora com necessidade de cuidados e tratamentos imediatos”, destacou Konzen.
AUMENTO NA DEMANDA
O médico afirma que “após análise estatística, percebemos um aumento do número de atendimentos em determinados dias acima de 150% da média histórica previamente a pandemia. Isto sobrecarrega e causa grande demora na prestação da assistência. Reflexo de uma demanda reprimida na saúde da população. Este foi o grande motivo pelo qual fechamos um pacto com a administração pública na contratação do terceiro médico”.
RISCO DE NOVA ONDA DE COVID
O Responsável Médico, indagado sobre a possibilidade de uma nova onda de Covid-19 disse que isso não pode ser desconsiderado. “Após o grande avanço da vacinação, atingimos uma redução significativa dos casos, bem como na mortalidade. Não é possível prever o comportamento do vírus na população, mas estamos em curva de queda nacional na notificação de casos”. E destaca: “Precisamos estar vigilantes e manter cuidados preventivos como uso de máscara, álcool em gel, entre outros. Estaremos atentos ao surgimento de surtos isolados para evitarmos nova propagação da doença”.
COMPROMISSO COM A COMUNIDADE
Por fim, Konzen também ressalta que a Santa Casa de Misericórdia reafirma diariamente seu compromisso de entregar à população o melhor atendimento hospitalar conforme as capacidades técnicas da instituição. “Nosso objetivo é auxiliar e dividir a responsabilidade com a gestão pública para encontrar soluções num sistema único de saúde tão deficitário”, finalizou.
