A rapadura certamente foi um dos produtos mais procurados e consumidos na Fenacan. Os estandes das diversas fábricas que se dedicam à fabricação do famoso doce que ganhou fama nacional e até mesmo internacional, foram bastante procurados nas duas semanas da festa. Milhares de unidades da famosa raspinha foram vendidas, porque, por ser um produto recém saído dos enormes tachos e por estar ainda quentinho, terminam sendo a alegria de crianças, jovens, adultos e idosos. A Casa DaColônia foi um dos pontos muito procurados. Eduardo Melo administrador da empresa, disse que a procura foi melhor do que no último ano antes da pandemia.
“Vendemos em torno de seis mil raspas e acho que há potencial para mais vendas e maior fluxo de pessoas na festa do ano que vem, visto que nesta edição da festa, o público foi muito bom”, afirma satisfeito.
PASTA DE AMENDOIM
Além da raspa, outro item bastante procurado foi a pasta de amendoim que, figura como um dos carros-chefes entre os seus produtos.
Também os produtos naturais com zero açúcar, como explica Eduardo, foram bastante procurados, notadamente por pessoas que precisam ter controle em relação ao açúcar devido a doenças como o diabetes.
GARAPA
Uma bebida refrescante, oriunda da cana-de-açúcar é a famosa garapa. Em anos anteriores o público tinha a oportunidade de ver uma junta de bois no estande da Casa DaColônia, moendo a cana e vendo jorrar a garapa que é servida ao público.
No entanto, a situação em relação à moagem, como afirma Eduardo, mudou por duas razões: primeiro, porque com o emprego de máquinas, a moagem se torna mais rápida e segundo, porque os animais utilizados na moagem ficam bastante expostos e, nem a empresa, nem o público gostam muito disso, pois os animais terminam ficando estressados pelo movimento constante na moagem do produto.
Mesmo assim, a garapa continua sendo servida, quer seja gelada, ou não, pura ou adicionada com gotas de limão, sendo sorvida avidamente, seja por quem já a conhece, seja por aqueles que nunca tinham provado o suco da cana e ficam maravilhados com o seu gosto.
E certamente, os mais antigos, que vêm para assistir à Moenda, lembram uma das músicas famosas dos primeiros festivais em que a certa altura, o estribilho surge na voz do cantador: “Vai moendo, moenda, canas e ganas da alma/ que a sede do coração/ só este suco me acalma!”…
DEMAIS FÁBRICAS
Os demais estandes que participaram da Fenacan tiveram também um grande movimento com o público escolhendo criteriosamente o que desejava levar para casa, seja os que moram aqui, seja quem veio de longe, mas queria levar uma lembrança da terra da cana-de-açúcar, rapadura, sonho e arroz.