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Biblioteca Pública Municipal chega aos 65 anos

Um verdadeiro centro cultural, a Biblioteca Pública Municipal Júlio Costa chega aos seus 65 anos com uma boa procura por parte dos que apreciam um bom livro, como afirma a Bibliotecária Bianca Teixeira Ramos.
Servidora Municipal, ela há 15 anos zela pela Biblioteca como se fosse um membro da família.
Catalogando os 20 mil exemplares ali existentes, a disposição por segmento facilita aos que procuram aquele recanto de cultura para escolher a sua obra preferida, ou então pesquisas para trabalhos de aula, mesmo com o advento da internet, que facilita hoje em dia essa procura.
O acervo – como explica Bianca – é muito bem diversificado contendo livros, periódicos, literatura infantil, juvenil, obras em braile para os que tem deficiência visual, coleção Açores contendo o que você procura sobre as Ilhas, obras de referência acervos multimídia, coleção de VHS, DVDs e CDs contendo livros falados para pessoas privadas da visão. A Biblioteca dispõe também de dez aparelhos Kindle que é um aparelho semelhante a um tablet que tem o objetivo de viabilizar a leitura digital por meio de um aparelho compacto, semelhante a um tablet, com bateria durável e tela diferenciada.
COMO TUDO COMEÇOU
Conforme ela relata na obra Raizinha de 2009 Conhecendo e Preservando Nossa História “a ideia de criar uma Biblioteca Pública Municipal, na cidade de Santo Antônio da Patrulha, foi inicialmente proposta por uma comissão formada pelas seguintes pessoas: Padre Wunibaldo Backes, Gelsa Silva, Suely Zenaide Faria e Olavo de Carvalho Freitas. O documento endereçado ao Governo do Estado data de 1941. Foi na gestão de Theodorico Francisco Machado da Silva”. No documento é solicitada ao chefe do Poder Executivo da época a oferta de livros para dar início às atividades da biblioteca.
Conforme relata Bianca naquela obra, a Biblioteca só foi criada em 4 de agosto de 1958, na administração do ex-prefeito José de Almeida Carvalho, tendo portanto, completado 50 anos de fundação na sexta-feira passada.
No entanto, a sua instalação data de 30 de setembro de 1966 no governo de Jorge Pedro Nehme. O acervo inicial continha 966 títulos de livros e a assinatura do Diário de Notícias (jornal já extinto).
Em 31 de agosto de 1979 foi estabelecido um convênio entre a Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Patrulha, representado pelo prefeito Ferúlio Tedesco Neto, e o Instituto Nacional do Livro, órgão do MEC, que ajustou a criação, instalação e manutenção de uma Biblioteca Pública no Município.
Houve vários momentos importantes na história da biblioteca, mas um deles aconteceu em 1998 quando o prédio foi desocupado para a realização da primeira parte da revitalização do prédio histórico que segundo historia Bianca, data de 1865 tendo sido construído por José Ferreira Xavier da Luz para residência de sua família. Mas a obra ficou inacabada.
PREFEITURA
Na década de 1920 o Intendente Possidônio José Torres adquiriu o imóvel para sediar a Intendência Municipal (atual prefeitura), por onde passaram vários administradores até o governo de Jorge Pedro Nehme até a inauguração do novo prédio da prefeitura.
Em 2004, em parceria com a prefeitura, o empresário Marcos Costa, da empresa Argos Guindastes, viabilizou parte da conclusão da obra de restauração do prédio, iniciado em 1998.
MUDANÇA DO NOME
O governo da época, em sinal de reconhecimento ao apoio do empresário, depois de aprovação pela Câmara, mudou a denominação de Dom Pedro II da biblioteca, em sinal de reconhecimento ao apoio de Marco Costa, decidiu denominá-la de Júlio Costa, pai do empresário e que era grande incentivador da leitura.
Hoje a Biblioteca segue firme e semanalmente vemos pessoas procurando-a para selecionar um bom livro, porque uma boa leitura somente proporciona benefícios culturais imperdíveis para todos.

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