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Diretor Técnico afirma que modelo assistencial será implantado pelo Vila Nova

O novo Diretor Técnico do HSAP da Associação Hospitalar Vila Nova explica que a direção técnica é a parte da direção envolvida com o Corpo Técnico do hospital: Médicos, enfermeiros, equipe multiprofissional no seu modelo de trabalho e organização. Contudo, explica o Dr. Jaime Guedes: “A principal função é implantar um modelo assistencial e no caso do Vila Nova é uma situação que sempre se trabalhou. É uma instituição filantrópica que sempre trabalhou cem por cento SUS e que possui uma vinculação muito direta na manutenção do Sistema Único de Saúde.
Salienta o dr. Guedes que existe, diretrizes básicas que são do SUS, como a humanização no atendimento, acolhimento com mais resolutividade para as pessoas, gestão eficiente porque todos sabem que o SUS não é um sistema que tenha recursos sobrando”.
Frisa o Diretor Técnico da Instituição que por isso tem que ter muita eficiência na gestão dos recursos para poder dar bom atendimento para não entrar em crise, porque muitos hospitais entre os anos de 2000 a 2010 fecharam em virtude da crise gerada pelos recursos financeiros. “A maior parte dos municípios teve que assumir a gestão dos hospitais porque as entidades “quebraram” financeiramente. É um desafio, mas a Vila Nova tem feito isso com bastante eficiência primando por respeito à população usuária do SUS e aos funcionários, o que é uma característica nossa, porque é uma associação de funcionários e assim se organizou para sua sobrevivência na época da crise dos hospitais em que muitos ficaram endividados”.
ATENDIMENTO CEM POR CENTO SUS
A respeito do atendimento aos pacientes, o diretor técnico explica que a Associação Hospitalar Vila Nova está aqui para colaborar e tentar implantar um modelo assistencial trabalhando com cem por cento do SUS, onde o paciente será atendido como usuário do Sistema Único de Saúde. Além disso, o Vila Nova não tem contrato com operadoras de convênios e não pratica medicina particular.
EMERGÊNCIA
Falando sobre o problema da emergência no hospital, o Dr. Guedes disse que quando há muitas pessoas procurando atendimento, é preciso que se faça classificação. Disse ter já conversado a respeito com representantes do município para que sejam realizadas reuniões para entendimento de como funciona a atenção básica do município, porque não há como separar o trabalho do hospital da rede assistencial que o município dispõe porque um influi no outro.
“É muito importante a compreensão dos dois lados para termos uma emergência que não necessite ficar lotada. A tendência é melhorarmos os espaços físicos para que se possa atender em ambientes separados do que é urgência e do que não é. Já adotamos o critério de nas segundas-feiras de aumentar efetivo médico e de enfermagem, porque sabemos que há dias, que mesmo que os médicos se dediquem intensamente vão acumular filas pois a procura é muito grande e por isso, o reforço. No restante, é organizar o sistema de trabalho: o acolhimento da enfermagem é muito importante e a enfermeira é uma pessoa qualificada para exatamente poder definir a emergencialidade de cada caso”.
FUNCIONÁRIOS
O aproveitamento dos funcionários, salienta o Dr. Guedes, é bem expressivo, porque eles já estavam atuando na gestão anterior e por isso não há uma ruptura muito grande no modelo de trabalho.
Por fim, quanto à possibilidade de que médicos locais atuem no hospital, afirmou já ter feito convite a alguns profissionais residentes na cidade, tanto como plantonistas como para cuidar de pacientes internados. São bem vindos ao Vila Nova aqui em Santo Antônio.

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