O delegado de Polícia Civil aposentado João Carlos da Luz Diogo, que se iniciou na carreira política após encerrar a vida ativa na Polícia durante 34 anos, esteve em visita à redação da FOLHA PATRULHENSE, ocasião em que foi recebido pelo diretor-presidente do Grupo 2M Moacir Menezes.
A CARREIRA
Diogo, que atuou como delegado em Santo Antônio de 1992 a 1997, entrou para a Polícia Civil aos 18 anos, inspirado pelo pai Cacildo Oliveira Diogo que também foi policial de carreira. Iniciando como Investigador, logo em seguida participou do concurso para Delegado, atuando inicialmente em Ijuí em 1991 e 1992, sendo após transferido para Santo Antônio, onde diz ter sentido amor pela terra. Tanto que duas de suas filhas foram aqui geradas. Após a passagem por Santo Antõnio, João Carlos Diogo atuou em vários setores da Polícia Civil, sempre em cargos de direção, sendo titular da Delegacia de Roubo de Valores, diretor da Divisão de Crimes contra o Patrimônio, tendo instalado a Delegacia de Roubos a Cargas no Rio Grande do Sul.
Em 200 dirigiu a Divisão de Homicídios e em meados do mesmo ano, foi coordenador de Operações na Polícia Civil no Centro Integrado de Operações de Segurança., atuando na função de negociador da Secretaria. Em 2001 foi delegado regional do Vale dos Sinos, bem como titular da 14ª, 21ª e 22ª DP em Porto Alegre.
SECRETARIA DE SEGURANÇA
João Carlos Diogo foi também diretor do Departamento de Inteligência da Secretaria de Segurança, diretor da Divisão de Assessoramento Especial do DENARC. Diogo foi também o criador das Equipes Volantes e DPPAs, instalou a Delegacia de Roubo de Cargas no Rio Grande do Sul, participou do projeto de criação do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, Estadual, Regional e Móvel que terminou sendo instalado em todos os Estados que foram sede da Copa do Mundo de 2014. João Carlos da Luz Diogo foi também quem criou o Centro Integrado em vários municípios do Rio Grande do Sul. Por fim, o veterano policial lembra ter participado de Curso de Estudo Superior de Planejamento Estratégico, coordenado pela Escola Superior de Guerra em Minas Gerais e em 2015 aposentou-se.
A partir de então Diogo dedicou-se à Política, tendo ficado na suplência em eleição para a Câmara de Vereadores de Porto Alegre e em 2020 integrou a chapa encabeçada por Walter Nagelstein como candidato a vice-prefeito de Porto Alegre.
Diogo tem visitado o município com muita frequência depois de ter concluído sua missão como delegado de Polícia de Santo Antônio nos idos de 1992, onde ficou por cinco anos.
O PAI
Um destaque importante que Diogo sempre faz: seu pai (já falecido), foi o mentor para que ele entrasse para a Polícia, porque Cacildo, além de Delegado, foi também ligado à poesia, tendo sido publicada uma obra de sua autoria intitulada “Retratos da Alma Poética”, onde ele utiliza o dia a dia como policial, transformando os fatos em poesia e deles tirando ensinamentos para deixar a todos os seus leitores e amigos.
Na família também seguiram a carreira policial, os irmãos Júlio César (Comissário de Polícia), João Batista (já falecido e que foi fotógrafo criminalista do IGP), a filha Wanessa (escrivã de Polícia), o genro Mateus Cechet, que ainda é escrivão de Polícia, mas foi aprovado em concurso para a Polícia Federal e o cunhado Ramiro Saraiva, escrivão de Polícia.