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STF recebe listas da Polícia Civil e Brigada Militar sobre atos de protesto verificados no Rio Grande do Sul

Matéria publicada pelo G1 na semana passada sob o título “Listas de envolvidos em atos contra resultado das eleições no RS enviadas ao STF têm políticos e pessoas com passagens pela polícia” informa que a Polícia Civil e a Brigada Militar (BM) do Rio Grande do Sul informaram, ao Supremo Tribunal Federal (STF), os nomes de pessoas envolvidas em atos antidemocráticos de bolsonaristas contra o resultado das eleições. Nas listas, constam políticos e anônimos – alguns apontados como líderes, outros, como envolvidos. Entre os identificados, estão pessoas de Santo Antônio da Patrulha, servidores da área da segurança pública e participantes com extensa ficha criminal.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do RS afirma que, “sobre os nomes citados, tanto a Secretaria da Segurança Pública quanto a Secretaria da Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo já encaminharam esses nomes à Corregedoria de cada órgão, que fará uma investigação e apuração dos fatos”.
Bloqueios de estradas e ruas, além de mobilizações no entorno de quartéis são realizados desde 30 de outubro no estado, quando Lula (PT) derrotou Jair Bolsonaro (PL) na disputa presidencial. Em Porto Alegre, apoiadores de Bolsonaro cercam a região onde fica sediado o Comando Militar do Sul (CMS).
No documento enviado pela Polícia Civil, assinado pelo chefe da corporação, delegado Fábio Motta Lopes, constam nomes citados como “envolvidos”. No relatório, a polícia aponta que “os dados relacionados são informações de inteligência e por ora não foram confirmados atos de incitação ao crime”.
“Os fatos, em tese, confirmados como infração penal, terão a apuração dos órgãos competentes desta Instituição”, diz o texto.
Já a lista da Brigada Militar, assinada pelo comandante-geral da polícia, coronel Cláudio dos Santos Feoli, menciona “lideranças” de bloqueios em diversas cidades do estado em oito anexos enviados por comandos regionais da corporação.
Na matéria é feita, inclusive, uma referência a atos ocorridos em Santo Antônio da Patrulha e já noticiados pela FOLHA PATRULHENSE:
“Em Santo Antônio da Patrulha, cidade do Litoral Norte onde houve bloqueio de rodovias, um dos líderes dos atos é um homem com passagens na polícia por ameaça, injúria e difamação, além de duas ocorrências identificadas como “fato atípico”, quando a lei não tipifica o ocorrido como crime.
Nos relatórios da BM, por exemplo, 28 pessoas foram apontadas como lideranças de atos apenas em municípios da Serra. Já a Polícia Civil cita sete pessoas que teriam participado de atos ou incentivado manifestações golpistas nas redes sociais.
A agressão a uma equipe da Band em Porto Alegre, no dia 2 de outubro, também foi informada ao STF. Um homem foi preso em flagrante pela BM após a ocorrência”, conclui a matéria do G1.

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