Secretário pede que comunidade continue se protegendo porque vírus continua forte

Afirmando que o município permanece na bandeira preta, o secretário municipal da Saúde afirma que isso é necessário pelo que considera como “altíssima circulação viral na comunidade, e as medidas de distanciamento social, uso de máscaras e higienização de mãos são essenciais neste momento para que consigamos reduzir a curva de contaminação da população”.
Antônio Fernando Selistre acrescenta que não há medicamentos efetivos contra a Covid-19, “e estamos no processo de vacinação, onde já atingimos 22% da população. Sabemos que somente quando atingirmos cerca de 70-80% da população, que teremos a redução da circulação viral e redução da contaminação”.

PREVENÇÃO

Por isso, Selistre destaca ser importante que todos mantenham as medidas preventivas, para assim evitar a contaminação ou recontaminação do vírus. “A Covid-19 não confere imunidade à doença, o que somente é possível com a vacina que poderá conferir a imunidade, mas é essencial que sejam feitas as duas doses da vacina e que continuemos a nos cuidar até que a maioria da população esteja vacinada”. Alerta o secretário que se não forem mantidos os cuidados necessários haverá o risco de aumentar a possibilidade de mutação do vírus, e termos variedades que as vacinas atuais não protegerão.

REDUÇÃO DE CASOS

Antônio Selistre afirma que houve uma redução na pressão sobre o sistema de saúde, que vem gradualmente se mantendo na última semana. “Notamos redução no número de consultas no Centro de Atendimento para Enfrentamento da Covid-19, redução do número de internações em leitos clínicos, leitos de UTI junto ao Hospital Santo Antônio da Santa Casa e óbitos, quando em comparação ao mês de março”. Mas explica que não se pode falar em controle da pandemia, “principalmente porque mantemos a bandeira preta na região e no Estado do RS, apesar do percentual de vacinação em comparação a outros municípios ser muito bom. A luta contra o vírus somente começou, e haverá controle quando tivermos um percentual de população vacinada em torno de 70-80%. Sabemos da ansiedade e dificuldades que a população vem passando nestes últimos 13 meses de pandemia, mas conseguiremos superar este, que foi o nosso maior desafio desde a última grande guerra, com força, coragem e tomando as precauções para evitar a contaminação com a doença”.

A LUTA CONTINUA

O secretário municipal da Saúde finaliza defendendo a necessidade de que todos sigam lutando para que não ocorram novas ondas da doença e consequentemente pessoas fiquem com sequelas, que as vezes são irreversíveis, além dos óbitos (123 até a presente data).

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