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Rosa Maria Gil fala no encantamento das Cavalhadas

Rosa Maria Gil Gomes afirma que ainda não se recuperou totalmente das muitas emoções vividas no espetáculo das Cavalhadas. Tanto que a reportagem pediu uma avaliação, mas ela transformou o pedido em uma verdadeira crônica:
“Que domingo espetacular!
A emoção tomou conta de nosso coração… lembranças nos transportaram para vários campos em que acompanhamos as antigas apresentações das Cavalhadas. A saudade fez brotar lágrimas… tantos corredores, amigos, familiares, especialmente nossos pais. Imaginamos que lá onde estão torceram pela volta desse belo espetáculo.
Foram muitas mãos e corações que se uniram: O prefeito e seu vice, Secretária de Cultura, Presidente da Comissão de Folclore, a vice-presidente e demais membros da Comissão, Empresas patrocinadoras, Sindicato Rural, HC Produções, para a retomada dessa herança de nossos povoadores açorianos.
A presença intensa de público surpreendeu, mas estávamos confiantes que Deus e nosso padroeiro Santo Antônio, também estavam na torcida e deu tudo certo!
Iniciou com as Cavalhadinhas, projeto muito interessante que vem despertando nos pequenos a curiosidade, a aprendizagem e o amor por nosso folclore.
Algumas homenagens importantes:
“Se você não tem um sonho, será difícil alcançá-lo.”
Muitos sonharam e realizaram antes de nós.
Boaventura Cardeal de Souza – Tula, o saudoso Guia Mouro. Homenagem à esposa Adia, filhos e familiares.
Ana Zenaide Gomes Ourique – conhecedora e apaixonada pelas Cavalhadas desde a infância. Presença fiel em ensaios, reuniões, passando sabedoria, segurança e entusiasmo.
Iracema Silva de Carvalho. “Ateliê Eu e Você” – responsável pela confecção dos trajes dos corredores que encantaram pela beleza, costurando o passado ao presente e enfeitando sonhos com luas, estrelas e corações.
Joaquim Seibel Gil Gomes – O Mascote das Cavalhadas/2024. Nosso amado neto, com apenas 6 anos, simboliza a permanência dessa tradição. Participou de todos os ensaios ao lado do pai Gláucio, com sua petiça “Tubiana”, substituindo algum corredor ausente.
Os corredores impecáveis, vaidosos e felizes nos seus cavalos muito bem preparados, como se fossem participar de uma competição. A sintonia entre o soldado e o cavalo impressionava!
Emocionaram… Encantaram… Ensinaram “história”, tradição, habilidade, união, alegrando a multidão naquela tarde de domingo. Deixo um agradecimento especial aos soldados Mouros e Cristãos, aos meninos Estandartes, notáveis cavaleiros, a Sofia e os Espias foram maravilhosos divertindo o público de uma maneira mais sadia, adequada ao tempo atual. Exímios cavaleiros, verdadeiros ginetes, disfarçados em seus trajes bem elaborados atraindo a atenção dos presentes, superando as espectativas!
A linda princesa Floripa, que tem nome de heroína, Anita desempenhou com leveza, postura e sabedoria seu papel de mensageira da paz!
Aos Embaixadores, entusiasmados discursaram defendendo os ideais religiosos do Islamismo e do Cristianismo, trazendo ao conhecimento de todos, parte da história medieval.
Os Guias e contra – Guias atentos conduziram seus soldados com muita responsabilidade, empenhados em cativar os espectadores pelas manobras ágeis.
Orgulhosa por ter um filho e dois netos participando na encenação, somos herdeiros comprometidos com a memória dos antepassados, primando pelo respeito aos que encenaram antes de nós e desejando que assim continuem as próximas gerações.
Nosso Município provou mais uma vez, que cultura diferenciada é aqui que encontramos. Quantos talentos! Quanta riqueza!
Sigo observando os vídeos e acredito que vocês acrescentaram uma nova característica para a nossa amada “Terra da rapadura, do sonho, da cachaça, do arroz e agora mais a das Cavalhadas”!

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