EXCLUSIVA: Patrulhense Rodrigo Caetano fala sobre atuação como diretor de seleções da CBF

Fotos: Divulgação/CBF

Mais um motivo de orgulho para Santo Antônio: Rodrigo Caetano, filho de tradicional família de Santo Antônio, casado com uma patrulhense, três filhos e que desde a adolescência tem sua vida voltada para o Futebol, é o novo diretor de Esportes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Ele, que estava no Atlético de Minas Gerais, assinou, no último dia 16, contrato com a CBF. Além do Galo Mineiro, o executivo de futebol passou por Grêmio, Inter, Vasco, Flamengo e Atlético-MG. Rodrigo conversou com a reportagem da FOLHA PATRULHENSE a respeito deste momento importante em sua carreira profissional.

“Assumir este cargo representa para mim, muita responsabilidade e obviamente motivo de orgulho, porque é o ápice de qualquer profissional chegar à seleção brasileira que é o cargo máximo na diretoria de seleções que passo a ocupar. Carregarei uma responsabilidade muito grande, mas com expectativa muito grande também, de realizar um bom trabalho e preparar a seleção para um grande mundial em 2026 , dar suporte à comissão técnica de Dorival Júnior e em 2024 uma grande Copa América”, disse Rodrigo Caetano.

Ele afirma que no seu cargo, são muitas as atribuições, mas difere muito da função que tinha nos clubes como diretor executivo de futebol durante 20 anos, tendo um contato diário com os atletas e com a comissão técnica, muito mais voltado aos jogos semanais.

“As minhas novas funções são mais de planejamento e de observação dos atletas e proporcionar as melhores condições de trabalho aos que chegam à seleção brasileira, junto ao presidente Ednaldo Rodrigues, planejando a melhor estrutura e logística possível para estes atletas e à comissão técnica”, salientou Caetano.

Sobre os atletas

Rodrigo Caetano disse sempre acreditar nos talentos que surgem e que sempre novos surgirão, além de grandes safras.

Cada geração é uma grande geração. O Futebol brasileiro está representado por grandes líderes mundiais”.
Rodrigo Caetano, diretor da CBF.

Ele salienta que neste contexto se destacam jogadores nacionais que estão em grandes clubes europeus e que, muitas das vezes, se reúnem no Brasil para representar a seleção brasileira somados aos atletas convocados junto ao futebol brasileiro que tem um campeonato extremamente difícil e competitivo.

“Vejo muitos talentos em uma geração que é boa também, mas os resultados até o presente momento estão muito abaixo do que é tradição no futebol brasileiro. Esse resgate nas eliminatórias como na Copa América na metade do ano já dá sinais de que realmente conseguiremos realizar um grande trabalho com os jogadores que aqui estavam, e com os novatos que o Dorival Júnior vai convocar, nessa mescla que o Brasil tem aí de grandes talentos espalhados pelo mundo inteiro”, disse.

Sobre a família

Rodrigo Caetano disse se considerar uma pessoa que sempre procura estar presente na cidade desde os tempos quando os clubes nos quais trabalhou, jogou em Porto Alegre e procurava ficar um tempo um pouco maior para rever sua família.

“Agora na seleção terei algumas viagens mais longas, mas também competições mais espaçadas. Vou procurar organizar minha agenda para me fazer presente junto aos familiares e amigos em Santo Antônio que são os verdadeiros amigos, onde me criei e onde tenho laços familiares e de amizades e que procuro sempre fortalecer, porque aí é minha casa, é minha cidade onde eu me sinto bem”, disse.

Sobre o tio Reginaldo

Para o novo diretor da CBF, há uma pessoa que sempre o tem motivado em todos os momentos, desde que perdeu seu pai quando tinha apenas 16 anos de idade: trata-se do seu tio Reginaldo Rocha Caetano e ele é profundamente reconhecido por tudo isso, assim como Clóvis Salazar e demais familiares.
“Todos me acompanham sempre e estão conscientes da minha chegada a este cargo e aos desafios. Sei que a cidade vibra com o sucesso dos patrulhenses que estão espalhados pelo país e exterior, porque o patrulhense tem isso: vibra com o sucesso e ascensão e isso é muito bacana.”

Sobre violência no futebol

Sobre a violência no futebol, tanto em campo como fora, Caetano condenou, frisando que são atos que de forma alguma se justificam e que há quem veja o futebol como questão de vida e morte, quando o objetivo é sempre o lazer. Ele confia no trabalho da Polícia para esclarecer recentes episódios quando um ônibus de atletas foi apedrejado e jogadores ficaram feridos.

Sobre os desafios

Ao finalizar a entrevista, Rodrigo Caetano agradeceu o trabalho do repórter, elogiando nossa atividade.
Por fim, deixa seu carinho para com todos os patrulhenses e fica a promessa de resgatar a autoestima do brasileiro e para tanto realizar um bom trabalho para que isso aconteça.
“É grande o desafio, mas a esperança também é grande. Tenham, portanto, pensamento positivo”.

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