Na Sexta-Feira Santa a Igreja lembra a morte de Cristo e é quando não são celebradas Missas.
Em todas as igrejas do mundo inteiro ocorre às 15 horas o cerimonial da morte de Jesus, seguido da entronização do corpo de Cristo na igreja e o beijo ao crucificado.
PROCISSÃO
À noite, as duas paróquias se uniram para a tradicional procissão do Senhor Morto que teve uma das maiores presenças dos últimos anos.
Segundo Jaime Nestor Müller, este ano houve a presença de aproximadamente 3 mil fiéis.
Iniciada na igreja Nossa Senhora da Boa Viagem com o Padre Edgar Rosa, teve uma participação inicial de pastores das Igrejas Episcopal e Luterana.
Nas escadarias da igreja estavam os Padres Adalberto Lumertz Borges e Gilberto Silva Fraga, a Reverenda Ana Rita, da Igreja Episcopal e e pela Pastora Carla da Igreja Luterana.
Em seguida a procissão teve início com as participações dos padres Adalberto Lumertz Borges, Luciano Motti e Gilberto Fraga e a Pastora Carla da Igreja Luterana, sendo que na procissão também estava no caminhão de som o Padre Luciano Motti.
O relato a seguir é de Jaime Müller:
“O grupo de canto em cima do caminhão animava a procissão com cantos e os padres Luciano e Gilberto faziam intervenções quando o cortejo se aproximava das encenações que retratavam temas relacionados com a Campanha da Fraternidade deste ano – Fraternidade e fome – . A encenação da crucificação de Cristo nas escadarias da Igreja Matriz emocionou o público presente quando o grupo de canto interpretou a música de Roberto Carlos, “O Homem”. Os integrantes do Grupo “Semeando” mais uma vez foram brilhantes nas encenações. Momento de grande emoção também quando o nosso poeta maior Odilon Ramos, interpretou um poema de sua autoria chamado, “Ao pé da Cruz”, neste momento, a lua, que não tinha dado ainda o ar da graça, surgiu no céu como que, para abrilhantar mais ainda a interpretação do poema. E o incrível aconteceu, passados alguns minutos depois de encerrada a interpretação do Odilon Ramos ela novamente se escondeu por detrás das nuvens”.