Permanência da UTI no Hospital de Santo Antônio da Patrulha da Santa Casa depende do Estado

A possibilidade de que seja efetivada a UTI em Santo Antônio da Patrulha, que hoje tem 10 leitos provisórios para Covid, com contrato até setembro deste ano, vai depender dos entendimentos entre o Estado e a Prefeitura Municipal.
O prefeito Rodrigo Massulo disse ter falado com o Estado, para que consiga a permanência do atual sistema de UTI pelo menos até o final deste ano.
“Já manifestamos ao Estado o interesse de permanência, mas isso não depende do município, mas do entendimento do Estado do Rio Grande do Sul de que é estratégico para a região, termos leitos permanentes de forma clínica”, disse Rodrigo Massulo.
No entanto, se isso ocorrer, vai mudar a configuração, porque deverá ser feito um novo estudo. Mas, de qualquer forma, findo o contrato, os leitos precisam ser desabilitados, porque será outra estrutura é outro patamar para leito clínico. “Até mesmo o valor que o SUS repassa, é diferente”, afirma Massulo, revelando que no caso do leito para Covid, o valor é de R$ 1.600,00/dia e no leito clínico, cai para menos de R$ 500,00/dia. Por isso, é feito todo um estudo pela Secretaria Estadual da Saúde para ver da viabilidade, ou não, de leitos clínicos de UTI em caráter permanente no Hospital de Santo Antônio da Patrulha.
O Município tem interesse e o hospital também. Tanto que lançou uma campanha de arrecadação de fundos nesse sentido. Até mesmo uma ala já está sendo projetada para ser destinada à UTI permanente.
Em outros municípios, os leitos para Covid já foram desabilitados, mas não é o caso de Santo Antônio, onde a UTI está quase sempre praticamente lotada, mas por internar pacientes, em sua maioria, de outros municípios.

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