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Operação Falso Patrono II combate crimes cibernéticos

A Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos (DRCPE) realizou a segunda fase da operação Falso Patrono na manhã desta terça-feira (15/7). A investigação da Polícia Civil busca desarticular uma organização criminosa especializada em estelionatos, adulteração de documentos e falsa identidade para obter vantagem econômica. O golpe ficou conhecido como “falso advogado”.

Os suspeitos foram localizados em São Paulo, onde foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 17 ordens de busca e apreensão. Até o momento, três pessoas foram presas, incluindo um dos líderes do grupo. Um veículo foi apreendido. A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, vinculada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais paulista (DEIC/PCSP).

De acordo com Eibert Moreira, diretor do Departamento Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), foram utilizadas ferramentas tecnológicas que permitiram a identificação de 11 indivíduos e suas funções na organização criminosa. “Eles se dividiam entre funções de tecnologia, logística, financeiras, entre outras. Um preso, de 24 anos, natural de Guarulhos, era responsável por abordar diretamente as vítimas e criar meios para a prática do golpe. O suspeito utilizava contas de familiares para receber valores provenientes do golpe. Ele já tinha antecedentes criminais por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro”, disse.

O golpe

A partir do acesso a informações processuais, geralmente públicas, golpistas monitoravam os sistemas judiciários para identificar processos, especialmente aqueles envolvendo pagamentos de precatórios, requisições ou indenizações.

Os criminosos então faziam contato com as vítimas e se apresentavam como advogado, representante ou como funcionário de tribunal. Eles informam que, para a liberação do dinheiro, ou do processo judicial, a vítima precisa pagar falsas “custas processuais”, “impostos” ou “taxas cartorárias” de forma antecipada. O pagamento era solicitado via PIX e ia para contas de “laranjas”, pessoas que emprestam seu nome, documentos ou conta bancária para que criminosos realizem fraudes.

(Com informações e fotos da Ascom/SSP-RS)

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