MORADORES DE RUA: Secretária fala sobre o que tem sido feito para minimizar este problema social

A situação dos moradores de rua preocupa a todos. Por isso, a reportagem da FOLHA PATRULHENSE foi conversar com a Secretária do Trabalho e Assistência Social Gerusa Silveira para explicar o que tem sido feito para buscar solucionar este problema social. Esta, é a primeira de uma série de duas reportagens a respeito.
O trabalho que a titular daquela Pasta do governo municipal vem sendo desenvolvido é digno de elogios.
Cursando Assistência Social, ela tem desempenhado uma atividade incansável nos setores a ela afetos, como é o caso dos moradores de rua.
É público que pessoas dos mais diferentes pontos do Estado e que preferem morar na rua, vêm parar em Santo Antônio, porque nos contatos que eles mantém ao longo de suas caminhadas, terminam sabendo que aqui existe um albergue e uma situação até certo ponto tranquila, porque, morando na rua que foi o modus vivendi por eles escolhido por razões diversas, porém terminam, muitas vezes, causando preocupações à pessoas que são moradoras da comunidade.
DIREITOS E OBRIGAÇÕES
E por isso Gerusa exerce um papel importante. “Não podemos proibi-los de ficarem nas praças, ou dormirem nas calçadas, mas eles precisam saber que os direitos deles vão até onde começam os de todo e qualquer cidadão”.
Um dos sérios problemas, o qual conseguiu resolver quase que totalmente, é o dos pedintes nas sinaleiras. Ela sabe perfeitamente qual é o destino da esmola que pedem especialmente aos motoristas e entende a importância da conscientização da população. Em razão disso, estaremos lançando campanha nas redes sociais com o objetivo de conscientização.
ALBERGUE
No entanto, procura conscientizá-los de que essa situação não pode continuar.
O albergue dispõe de 14 vagas, duas das quais, femininas, é que ali podem pernoitar, sendo servidas também refeições. Quem ali é recebido, primeiro toma banho em chuveiros que são separados para homens e mulheres, para depois se alimentarem. Após, os homens ocupam camas em uma dependência e as mulheres, em outra.
Pela manhã, após o café, voltam para a sua rotina de rua.
Na próxima edição estaremos falando sobre as oportunidades oferecidas através do abrigo institucional.

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