MDB Mulher RS lança projeto para ouvir lideranças femininas

Primeira rodada teve a participação de mais de 50 municípios. Na reunião, também foi apresentada uma consulta de percepção para compreender a visão das filiadas

Roda de mate combina com política? As gaúchas emedebistas acreditam que sim. Para aproximar o partido da base feminina no Rio Grande do Sul, iniciou nesta quarta-feira (16) o projeto Chimarrão com o MDB Mulher. A iniciativa liderada pela presidente e deputada estadual Patricia Alba reuniu virtualmente participantes de mais de 50 municípios. O bate-papo compartilha experiências e iniciativas de gestão pública entre as militantes e as líderes com mandato, já que o MDB é o partido que mais possui mulheres em cargos eletivos de poder no estado: são 233 vereadoras, 11 vice-prefeitas e 9 prefeitas.

A prática do diálogo é uma premissa da unidade partidária que, ao longo de 2020, resultou em mais de 15 encontros de formação continuada, auxiliando as mulheres candidatas a se prepararem para as eleições. “Temos a consciência de que a partilha de conhecimento garante mais segurança e preparo para que nossas mulheres sejam, de fato, transformadoras das suas realidades”, afirma Patricia.

O projeto é uma ação permanente e quinzenal, sempre buscando convergência e criando conexões, de demandas locais até o encontro das suas soluções. “É uma conversa plural, rica e de muitas histórias. Os depoimentos nos inspiram e mostram que a mulher é protagonista em casa, no trabalho e também na sociedade”, diz Patricia. Com a continuidade da ação, o objetivo da militância é multiplicar a participação.

A opinião como direção

Durante a reunião virtual, o MDB Mulher apresentou a segunda consulta de percepção interna. Na prática, trata-se de uma pesquisa para decifrar a cabeça da mulher emedebista. As filiadas estão sendo consultadas sobre assuntos que envolvem o debate na política nacional e estadual. O partido também quer ouvir opiniões sobre como a mulher se vê no desafiador cenário eleitoral e os próximos passos para o pleito de 2022. “Buscamos, a cada seis meses, entender como pensam as nossas filiadas. É como uma bússola, uma consulta necessária para entender o caminho que estamos trilhando. O todo se faz pelas partes: o partido é o coletivo da voz dos seus filiados”, define a presidente Patricia Alba.

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