Lideranças temem que Justiça possa autorizar o funcionamento. Juiz diz que ainda não tomou nenhuma decisão

A questão da Estação de Tratamento de Esgotos de Osório e o risco de que a Justiça possa autorizar o seu funcionamento, com o que, os dejetos serão colocados na tradicional Lagoa dos Barros que está incrustada, em grande parte em Santo Antônio e servindo também ao município de Osório, volta a ficar em evidência depois que um grupo do vizinho município de Osório e representantes da Corsan estiveram no Fórum de Santo Antônio da Patrulha para conversar com o Juiz dr. Felipe Palopoli, a respeito da possibilidade de que seja autorizado o funcionamento da ETE.
JUIZ
Através de sua secretária o Juiz mandou dizer à reportagem da FOLHA PATRULHENSE que ainda não há nada de novo no processo, razão pela qual não há informações a serem prestadas
Também disse que como ainda não proferiu nenhuma decisão no feito, não pode antecipar nenhum julgamento sobre a questão em entrevista e que até o momento o Magistrado só fez reuniões com os envolvidos e deferiu prazo para juntada de documentos e que quando estes chegarem, é que irá analisar os pedidos. Por ora ainda não há nenhuma decisão, e que somente após, não se opõe a responder questionamentos sobre a decisão a ser proferida.
PREFEITO
O prefeito Rodrigo Massulo, questionado sobre o assunto, comentou: “Estivemos em reunião com o Juiz e com a Promotora na semana passada, mas ainda não há decisão.
Nós, em nome do Município, estamos pedindo que os estudos científicos sejam concluídos. Teremos um primeiro relatório já em agosto. Não podemos comprometer uma riqueza natural, patrimônio do Estado e do País, sem a comprovação de que a lagoa suporta efluentes.
O município contratou, logo que assumimos, um estudo por parte da universidade estadual do Rio de Janeiro, no qual doutores e especialistas se debruçam no assunto, do ponto de vista técnico, científico e ambiental”.

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