Ao que tudo indica e levando-se em conta a farta documentação apresentada pelos interessados no sentido de que a Estação de Tratamento de Esgotos de Osório, seja finalmente autorizada a despejar os dejetos daquele município, de forma tratada como defende a AEGEA.
Uma reunião virtual que durou mais de três horas aconteceu na semana passada, com a participação do Ministério Público de Santo Antônio da Patrulha e de Osório representado pela Promotora Graziela Veleda e Leonardo Chim Lopes, Juíza de Santo Antônio Ana Paula Furlan Teixeira e Juiz de Osório Juliano Pereira Breda, Municípios de Santo Antônio (Advogado Luciano Amorim -Procurador Jurídico) e de Osório, técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, AEGEA/CORSAN, Fepam, e técnicos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro contratada pela Prefeitura de Santo Antônio.
PROPOSTA RECUSADA
Conforme a Promotora Dra. Graziela Veleda, o Município de Santo Antônio não aceitou a proposta apresentada que é a de colocar a ETE em funcionamento gradativo com a garantia da Corsan de que os parâmetros da sentença seriam observados, isso porque, conforme Graziela Veleda, se entende que a Corsan demonstrou que as modificações e os investimentos realizados dão conta de atender os parâmetros da sentença.
“Agora o processo aguarda decisão do Poder Judiciário”, disse a representante do Ministério Público patrulhense.
CORSAN QUER LIBERAÇÃO DA ETE
Ainda segundo a Promotora de Justiça, existe pedido da Corsan para que a ETE seja colocada em operação. “No meu entender os documentos e relatórios técnicos existem e demonstram que neste momento a ETE pode ser colocada em funcionamento gradativo, porque foi demonstrado na teoria que os parâmetros da sentença serão atendidos”. Graziela Veleda lembra também que hoje, sem a ETE, existe despejo de esgoto in natura na lagoa.