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Jornalista faz enquete sobre a curva da morte na ERS-474

O jornalista Rafael Barcela fez uma enquete com duração de 24 horas sobre os riscos existentes na chamada “curva da morte”, no km 11 da ERS 474, que já tirou a vida de várias pessoas.
Neste curto espaço de tempo – conta Barcela – houve em torno de 300 opiniões, sendo que 73 por cento consideram o trecho muito perigoso, ao passo que 23 por cento dos internautas dizem que os acidentes ocorrem por imprudência dos motoristas.
Há poucos dias a concessionária determinou o aumento de placas de sinalização naquele local, advertindo a todos sobre os graves riscos existentes naquele trecho, que é semelhante ao existente na altura de Pinheirinhos na mesma rodovia.
Rafael, que mora próximo ao local, relata que já perdeu a conta dos inúmeros acidentes ali ocorridos.
Em uma publicação feita em sua conta no Facebook, houve várias opiniões, como a do engenheiro e ex-secretário do Planejamento do governo municipal Lucas Kellermann em que afirma:
“Como engenheiro, filho de caminhoneiro, e que tem caminhão na estrada, não consigo encontrar justificativa para aquela curva em uma estrada que foi aberta no meio do campo.”
Bem na curva, ao lado da rodovia no lado esquerdo, sentido Santo Antônio-Taquara, existe um açude, pelo que demonstra um vídeo de Daniel Ricardo, autor de fotos desta matéria. Há pessoas que afirmam que deveria haver entendimento com o proprietário para desapropriar a área a fim de ser corrigida a curva.
Outro internauta (Alexandre Neti Raimundo Silva afirma: “O problema é não ter tachões, porque estes motoristas viajam noite e dia. Se tivessem, com o soco, acordariam, porque o cansaço faz isso: leva à exaustão que leva à morte.”
Outra sugestão é de que o Comando Rodoviário da Brigada Militar intensifique a fiscalização para ver se os profissionais do volante não estão trabalhando com excesso de horas, o que infelizmente faz com que a falta de sono influa nos seus reflexos quando estão na direção de seus caminhões. É que muitos caminhoneiros são obrigados a entregar mercadorias em determinado horário e terminam dirigindo por muitas horas sem descanso para cumprir seus compromissos.

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