Após 30 anos de atividades em Santo Antônio da Patrulha, sendo 24 na primeira vez e seis na segunda, sempre como Educadora e atualmente como diretora, Irmã Cecília Martinello despediu-se oficialmente na noite desta terça-feira em missa celebrada pelo Padre Adalberto Lumertz Borges na Igreja Matriz de Santo Antônio da Patrulha.
Tendo ingressado na Congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora, Irmã Cecília foi professora e por último diretora do conhecido educandário, onde deixou uma marca indelével no cumprimento de sua Missão como religiosa e educadora.
Irmã Cecília, que recebeu várias homenagens após a Missa, inclusive do prefeito Rodrigo Massulo, assume nova função na sua Congregação em São Paulo na área da Contabilidade.
PANDEMIA
Na sua fala de despedida, ela lembrou que a forma de agir de cada pessoa é a marca que deixa nesta vida. Revelou que na pandemia, ao ser infectada pelo covid, ficou internada e quando recebeu alta, os médicos lhe disseram: “A senhora recebe alta, agradeça Àquele lá de cima, porque para nós, não sairia daqui”, demonstrando com isso que não encontraram explicação na medicina para a recuperação daquela religiosa cujo estado era muito grave.
Indagada pela reportagem da FOLHA PATRULHENSE sobre o motivo de sua ida embora de Santo Antônio, eis sua resposta: “Obediência”. Explica Irmã Cecília que uma religiosa faz três votos ao se tornar religiosa: Obediência à sua Superiora Provincial, Pobreza (necessário para viver) e Castidade.
De Santo Antônio ela leva no coração a amizade do povo que sempre a recebeu bem e onde se tornou, inclusive, Cidadã Patrulhense.
Ela embarcou ontem (quarta-feira) de manhã para São Paulo.