Uma publicação de 75 páginas do Instituto Histórico e Geográfico de Santo Antônio da Patrulha foi lançada durante a Fenacan lembrando o período desde 1930, quando a Cel. Victor, hoje tendo de um lado lojas como a Mundo A Primavera e do outro, o Banrisul e o Bradesco, era uma rua de chão batido, como estampa uma das fotos da capa.
O lançamento no Multiespaço foi bastante concorrido e a presidente do IHG Maria Helena Gil Peixoto disse que a obra tem como finalidade, perpetuar a história porque nas suas páginas são publicados relatos e depoimentos de patrulhenses que vivenciaram alguns dos tempos mais longínquos desde quando antigamente existia apenas um trecho de chão batido até os tempos de hoje.
COMO SURGIU O LIVRO
O Instituto Histórico e Geográfico capacitou-se, através da Política Nacional Lei Aldir Blanc, através da Secretaria da Cultura, Turismo e Esportes, e Prefeitura Municipal em participar de um projeto na linha cultural e que teria que ser uma publicação. “Por isso optamos por escrever esta obra, reconhecendo a importância da ERS 030, desde a sua abertura no final dos anos 30 (ela foi inaugurada em 1939) até os dias de hoje, culminando com este enfoque maior que é a duplicação no perímetro urbano.”
A presidente lembra que antigamente a rua de então, foi responsável por originar o povoamento que se transformaria na cidade de Santo Antônio da Patrulha, sempre tendo ligação entre a antiga “vila”, com Pitangueiras. “O livro traz depoimentos de patrulhenses que residiram, ou residem, ou então possuem estabelecimentos comerciais ao longo da rodovia. Colocamos uma foto na capa de 1930 que foca a rota que dá acesso à Cidade Alta e a continuidade da rodovia para Osório ou então o acesso a região metropolitana onde se vê parte do prédio que sediou uma cooperativa de arroz e onde hoje se localiza o Pátio Urbano, um dos empreendimentos da De Mello.”
Ela explica também que na obra se fala sobre o antigo Bar Turista e que hoje sedia uma rede de farmácias, e onde há uma loja de produtos naturais.
FOTOS ANTIGAS E MODERNAS
A presidente do IHG relata, na entrevista, alguns momentos perenizados por fotos antigas e com um complemento de imagens coloridas feitas pelo historiador, fotógrafo e colaborador da Folha Patrulhense Jaime Nestor Müller, que acompanhou a duplicação desde o seu nascedouro até os dias atuais.
Seu rico acervo dispõe de 2.500 fotos sobre este processo da duplicação e ele se dedicou à seleção de 80 imagens que constam da obra agora lançada.
“O livro contém depoimentos importantes de Dídia Peixoto Migliavacca, hoje com 95 anos, Antônio Carlos Maciel Monteiro, Reginaldo Rocha Caetano, Mariloisa Peixoto dos Reis, Claudete Maria Oliveira de Araújo, Julio Cezar de Carli, Marcolino Ferreira Gomes, Sérgio Alexandre Airoldi, Arley Barreto, Manoel Antônio da Rosa Neto e José Alexandre Melo Gomes”, explica.
AGRADECIMENTOS
A presidente do Instituto Histórico e Geográfico agradece aos que contribuíram para que a obra fosse escrita e publicada: Governo Federal, Ministério da Cultura, Política Nacional Aldir Blanc, Prefeitura, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, Câmara de Vereadores, Museu Antropológico Caldas Júnior, Polo Universitário Santo Antônio (Professora Adriana Batista) e a Jaime Nestor Müller, associado do IHGSAP e fotógrafo, cujas fotos ilustram a publicação.
