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Patrulhense Herbert Meregali lidera grupo “Wikings de Bombacha” na Noruega

O patrulhense Herbert Meregali, que mora na Noruega desde 2019. só tendo se ausentado com a esposa por alguns meses para trabalhar por um período na administração municipal, tem muito orgulho do que projetou distante de sua terra natal: um grupo de gaúchos que se reúne para cultuar as tradições do Rio Grande. E pela quinta vez eles relembram o torrão gaúcho com uma bela festança bem pampeana relembrando os momentos épicos da Revolução Farroupilha. A jornalista Caroline Tidra do Grupo RBS, conversou com Herbert sobre o evento. Estamos reproduzindo aqui a matéria de ZH com fotos do arquivo pessoal de Herbert:
“Ao mesmo tempo em que acontecem os últimos preparativos para o Acampamento Farroupilha aqui no Estado, um grupo “mais ao norte do mundo” também organiza os detalhes para celebrar a tradição gaúcha. O grupo Vikings de Bombacha promove no dia 14 de setembro, na zona rural de Oslo, capital da Noruega, uma imersão na cultura do Rio Grande do Sul. É a quinta edição do evento e, neste ano, contará com a presença de gaúchos de outras partes da Europa.
Quem está por trás do Acampamento Farroupilha é o social media Herbert Meregali, 41 anos, de Santo Antônio da Patrulha – o capataz do grupo, como ele diz – que mora na Noruega desde 2019.
– Fomos formando uma comunidade e todo ano vêm chegando novas pessoas. Em 2019, começamos com churrasco para 16 pessoas. Agora, no próximo dia 14, estaremos recebendo mais de cem gaúchos que moram na Noruega e em outros países da Europa, justamente por não ter outros ajuntamentos – conta Herbert.
No ano passado, o acampamento reuniu cerca de 90 pessoas. Esse ano, a expectativa é maior porque já estão confirmados participantes da Áustria, Alemanha, Itália, Portugal, Irlanda e Inglaterra.
– Tem gente que vai viajar oito horas de carro para participar com a família. Por causa da repercussão, recebemos mensagens da gauchada espalhada pela Europa querendo saber mais – conta Herbert.
O festejo terá churrasco, costelão 12 horas, acendimento simbólico da Chama Crioula, hino rio-grandense, fandango, leilão de faca e campeonato de laço em rena parada – em vez de vaca. Além disso, contará a presença de um gaiteiro.
– É um dia para o pessoal se sentir como se tivesse no Rio Grande do Sul.

Inspiração para formação de outros grupos
Segundo Herbert, não existe churrasco na cultura dos noruegueses, e ele explica como fez para conseguir a carne em cortes mais parecidos com os do Rio Grande do Sul:
– Tivemos que criar uma amizade com açougueiro e, através de fotos e vídeos, ele acabou entendendo o que a gente precisa. Mas estranham muito quando vamos comprar uma costela janela. Já com a erva-mate, os integrantes do grupo trazem na mala depois de visitas ao Rio Grande do Sul.
Mas o encontro dos gaúchos não se resume apenas ao dia do acampamento. Ao longo do ano, nos finais de semana, o grupo de Oslo se reúne para fazer um churrasco de fogo de chão, ouvir músicas e resgatar os valores e cultura do Estado.
– Somos um pequeno grupo de amigos que não tinha a pretensão de se tornar o tamanho que se tornou. Mas hoje a gente olha para trás com muito orgulho e a nossa história incentivou mais gaúchos a organizarem pequenos grupos em outros países. E tudo foi feito de forma muito espontânea, mas sobretudo aflorando essa paixão e essa saudade do nosso Estado.
O grupo conta com mais de 13 mil seguidores e vídeos com mais de 1 milhão de visualizações no perfil do Instagram @vikingsdebombacha.”

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