Teve início nesta sexta-feira (19/07), o primeiro encontro do Grupo Reflexivo de Gênero, um projeto pioneiro na cidade de Santo Antônio da Patrulha, e que visa abordar a questão da violência contra a mulher de forma consciente.
O evento é resultado de uma parceria entre a Administração Municipal, a Coordenadoria da Mulher, o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RS), o Poder Judiciário e a Promotoria de Justiça. O objetivo central do projeto é reduzir a reincidência nos casos de violência doméstica por meio de encontros reflexivos com homens que foram autores desses atos.
PRESENÇAS
A abertura do grupo contou com a presença da juíza da Comarca e Diretora do Foro Ana Paula Furlan Teixeira, da Promotora de Justiça Graziela Veleda, da assistente social e coordenadora dos grupos, Sílvia Cristina Ferreira Maciel, da coordenadora da Ouvidoria da Mulher, Magda Cardoso, da Psicóloga e diretora da Saúde Mental de Santo Antônio Fernanda Kauffmann, do presidente da subseção da OAB Julio Santana, demais advogados, Polícia Civil e Brigada Militar e Milena Mohr representando o Poder Executivo.
O QUE É
O Grupo Reflexivo de Gênero consiste em seis encontros por grupo, que buscam sensibilizar os participantes sobre a não violência. Durante essas reuniões, profissionais de diferentes áreas são convidados para contribuir com o grupo, promovendo diálogo e esclarecimentos, proporcionando um ambiente propício para o compartilhamento de experiências.
COMO FUNCIONA
O projeto funciona de forma integrada com a Lei Maria da Penha. Após a vítima de violência registrar ocorrência e solicitar medida protetiva, o agressor é intimado judicialmente, sendo obrigado a respeitar a distância e a participação nos encontros dos grupos reflexivos. A ausência do homem intimado em dois encontros configura o descumprimento da medida protetiva.
COMPROMETIMENTO
Conforme Sílvia Maciel, o Grupo Reflexivo de Gênero é uma iniciativa séria e comprometida em promover mudanças de conduta e hábitos, oferecendo uma oportunidade valiosa para os participantes superarem suas situações e construírem uma vida mais tranquila e respeitosa em relação ao gênero feminino. O projeto é uma resposta ativa à violência doméstica, buscando não apenas punir, mas efetivamente transformar comportamentos.
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