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Família de Mara Pardim descontente com pedido de reconsideração da prisão preventiva feito pela advogada de Luiz Antônio Barbieri

A Educadora Maria Izabel Pardim Gottardo, irmã de Maraline Pardim que perdeu tragicamente a vida no dia seis de janeiro em Santo Antônio da Patrulha, ao ser alvejada com um disparo de arma de fogo feito, conforme a denúncia, pelo seu ex-marido Luiz Antônio Franco Barbieri, entrou em contato com a FOLHA PATRULHENSE para se manifestar sobre a intenção da advogada de Defesa do réu, solicitando à Justiça reconsideração da prisão preventiva do indiciado que está recolhido ao presídio modulado de Osório.
Ela afirma ter lido a matéria publicada na última semana da Folha Patrulhense cujo trecho chamou muito a sua atenção: “o quadro de saúde de Luiz Barbieri aspira cuidados, devido à baixa imunidade, faz tratamento contínuo em Osório”.
“Essa pessoa manteve uma kitnet aqui na minha cidade durante dois anos, próximo da casa onde minha irmã Mara Pardim morava, e com isso ficou muito tempo sem fazer tratamento, passava cerca de 6 meses ininterruptos aqui, vigiando a casa, cercando minha irmã a todo momento. A distância entre a casa onde a minha irmã Mara morava e a kitnet que ele alugou ficava a menos de 200 metros de distância, contrariando a medida protetiva que ela tinha contra ele”, afirma Maria Izabel.
Ela relata em seguida: “Durante esse período não teve nenhum tipo de problema relacionado aos linfomas, teve ânimo suficiente para infernizar a vida de todos nós. Deixava o carro estacionado em frente à casa da minha mãe, fazia escândalo sempre que chegava, apertando o interfone incessantemente, fazia o inferno da vida do próprio filho que por algumas vezes simplesmente dizia que não queria vê-lo e o atendia apenas pelo interfone”.
INDIGNAÇÃO
E indaga na manifestação enviada a este Jornal: “Desde quando um homem covarde que premedita a morte da ex-esposa por não conseguir respeitar o não de uma mulher, dando-lhe um tiro pelas costas, apresenta conduta social integra e respeitável? Um monstro que arrastou a vítima para o “abatedouro”, não respeitando o filho pequeno de 9 anos. Fez isso dessa maneira, porque sabia que aqui em Indaiatuba haviam muitas pessoas de olho nele, simplesmente por ele ter sempre um comportamento estranho e não inspirar confiança. Por isso esperou todo esse tempo e de maneira vil e covarde a matou exatamente no local de onde ela o abandonou, onde saiu com a ajuda da polícia”.
E ela prossegue: “Ele na verdade nunca perdoou a minha irmã pelo fato de ter fugido desse casamento infernal, nunca perdoou o fato de ter sido preso aqui em Indaiatuba por descumprir a Lei Maria da Penha e por isso se vingou, escolhendo exatamente o mesmo local, de onde ela fugiu”.
JUSTIÇA
E destaca na sua manifestação: “Eu espero que a justiça seja feita. Os crimes de feminicídio no Brasil vem aumentando de maneira alarmante. Entendo que a lei deve enrijecer diante desses monstros. Desejo que em cada segundo de vida que Luiz Barbieri tiver, se lembre do choro e gritos do meu sobrinho, ao constatar que o próprio pai atirou na mãe, espero que ele tenha plena consciência disso, que se recorde do momento em que meu sobrinho saiu para pedir socorro, ele o puxou para dentro de casa tapando-lhe a boca. O que pensou? Teria ele coragem de atirar no filho também e depois fugir? Diante disso eu pergunto: ele realmente não oferece perigo a sociedade? É realmente alguém que apresenta conduta social íntegra e respeitável?
Ele deixou uma criança órfã que até hoje se pergunta: Por que meu pai foi tão monstruoso? Por que não deixou minha mãe em paz? Por que eu só pude viver 9 anos ao lado da minha mãe? Deixo essas perguntas para que os moradores de Santo Antônio da Patrulha pensarem e refletirem”, conclui Maria Izabel Pardim Gottardo, irmã da Maraline Pardim.

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