O Museu Caldas Júnior abriu oficialmente ao público, nesta quarta-feira, dia 6 de agosto, a exposição inédita “A Noiva da Lagoa: o crime que virou lenda”, que poderá ser visitada até o dia 5 de setembro. A mostra resgata um dos episódios mais chocantes da história gaúcha, ocorrido em agosto de 1940, e promete atrair um grande público.
O ponto alto da exposição acontecerá na abertura oficial no sábado, dia 16 de agosto, às 14 horas, com a presença de Ingrid Emmer, cunhada de Maria Luiza Haussler (Lisinka) e do jornalista Joceli Lopes Roldão.
A exposição reúne objetos pessoais da jovem Maria Luiza Haussler. Para compor a exposição, uma importante missão foi realizada na segunda-feira, dia 4 de agosto: o presidente do Museu Caldas Júnior viajou até a cidade de Torres para buscar pertences originais da família Haussler. Os itens foram gentilmente cedidos por familiares e passaram a integrar a exposição temporária.
Além dos objetos, a mostra traz documentos, fotografias e painéis explicativos que ajudam o visitante a compreender o enredo que transformou um crime brutal em lenda popular.
Segundo o presidente Rafael Barcela Gudaites, a intenção é transformar esse trabalho em algo permanente. “Nosso desejo é criar um memorial Maria Luiza Haussler, a Lisinka, que preserve sua história, perpetue a memória desse crime bárbaro para que nunca seja esquecido e contribua com o combate ao feminicídio. Manter viva essa lembrança é uma forma de conscientizar a sociedade sobre a violência contra a mulher e reforçar a importância da memória como instrumento de transformação”.
Com entrada gratuita, a exposição está aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, no Museu Caldas Júnior, que excepcionalmente abrirá nos dias 10, 16 e 17 de agosto, das 14 às 18 horas. Escolas e excursões poderão agendar visita pelo whatsApp 9160-3549.
A equipe do Museu convida a comunidade e visitantes de toda a região a prestigiar esta importante ação de preservação da memória e incentivo à reflexão histórica.
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