Enfermeira Rafaela Cheruti fala sobre importância da profissão

Transcorreu ontem (12/05) o Dia Nacional da Enfermagem, momento em que todos aqueles que se dedicam à essa nobre profissão recebem justa homenagem e reconhecimento por parte de suas comunidades.
A enfermeira Rafaela Cheruti, especializada em intensivismo e que exerce a função de como enfermeira do ambulatório no Hospital de Santo Antônio da Patrulha da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, afirma que a data tem um significado muito importante, especialmente nos últimos meses devido à pandemia. “Fico imensamente feliz e honrada em poder falar sobre essa profissão, sempre tão bem representada pelos meus colegas”.
Formada há três anos, Rafaela conta que aprendeu muito neste período e continua a ter, cada vez mais, novos ensinamentos. “Desde pequena escolhi cuidar do próximo e levo sempre uma palavra de conforto à beira-leito ao doente e seus familiares, pois nos tornamos parte dessas famílias quando ficamos por longo tempo à cabeceira do paciente.”
O enfermeiro e a enfermeira atuam em conjunto com os médicos, terminando por se tornarem multiprofissionais já que as equipes são formadas por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e técnicos de enfermagem. “Quando se agrega a uma categoria, se faz um trabalho muito melhor”, afirma.
Rafaela sempre afirma quando alguém pergunta sobre sua profissão: enfermagem tem que ter um dom para acolher, gostar da profissão. “Sempre temos que escolher aquela profissão à qual iremos nos dedicar, atendendo todas as nossas expectativas. E a enfermagem é bem procurada, mas precisa ser mais valorizada”. E por viverem muitas vezes dupla jornada, esses profissionais têm que se desdobrar para atender o trabalho e a família.

EXEMPLOS QUE MARCAM

Anteontem, ao conceder esta entrevista, Rafaela disse ter assistido ao processo de saída do tubo de um paciente que estava na UTI e, com seus colegas, se emocionou ao ver o paciente também se emocionar por poder voltar a falar, sendo que seu primeiro pedido foi rever sua família de quem estava afastado há 14 dias devido à internação.
Outros dois fatos que chamaram sua atenção, foi a de um adolescente de 15 anos que foi transferido para um hospital de Porto Alegre e que está numa situação delicada. E a de um homem de 29 anos que está na UTI. “Antes, a pandemia nos parecia muito distante: do outro lado do mundo e agora, está aqui.”
Por isso, Rafaela Cheruti apela aos jovens para que não se descuidem: evitem aglomerações, festinhas, usem máscaras, higienizem as mãos e mantenham o distanciamento social. É melhor tomar essas medidas agora, do que depois sofrer num leito de hospital. E o pior: perder a vida por não saberem se cuidar enquanto estavam sadios.
A todos os seus colegas, pela passagem da data que transcorreu ontem, a enfermeira Rafaela Cheruti expressa sua palavra de gratidão a todos enfermeiros e técnicos de enfermagem, lembrando que são 364 dias de dedicação constante aos enfermos.

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