Desativado alojamento em Portão I com abrigados retornando para suas casas

Com muito choro antevendo dois momentos: a despedida dos novos amigos feitos durante o convívio de aproximadamente um mês e a expectativa do retorno, uns para voltar à sua casa e iniciar a limpeza, que está sendo árdua e outros que perderam tudo, salvando-se apenas com a roupa do corpo.
Este, o ambiente vivido na tarde de sábado (01/06) no salão comunitário de Portão I que abrigou várias famílias provenientes do Parque Humaitá e de bairros de Canoas, que foram obrigados a saírem às pressas de suas casas.
Na despedida estavam os voluntários que fizeram todo o possível para que as pessoas ali acolhidas se sentissem à vontade, com alimentação, colchões, cobertores, assistência médica e psicológica, mas sobretudo de muito amor, porque é muito difícil uma situação dessas.
Por isso, o choro que foi um misto de despedida e alegria, ainda que cheia de expectativa para o retorno aos seus lares a fim de iniciar um novo ciclo em suas vidas.
Mas antes foi servido um café colonial preparado por voluntários para confraternizar com os que estavam voltando para os seus lares.
A DESPEDIDA
Na despedida o prefeito Rodrigo Massulo desejou bom retorno aos abrigados fazendo votos de que eles consigam recuperar o que perderam para recomeçar a sua vida junto com suas famílias e colocando o município à disposição para que venham visitar-nos em momentos de alegria e confraternização. O vereador Valtair Andrade também desejou bom retorno e um bom recomeço a todos.
Já Marcelo Gaúcho disse para a FOLHA PATRULHENSE que o que aconteceu em Santo Antônio é o que o município tem de melhor: a acolhida ao pessoal desabrigado e o município está de parabéns. “O café colonial que aqui está sendo servido para as pessoas que aqui estiveram é uma prova disso, organizado pelos voluntários. Todos foram bem acolhidos, a população abraçou como se fossem seus filhos, porque é uma comunidade tão generosa e acolhedora. Com certeza me sinto gratificado por tudo o que aconteceu. Santo Antônio tem se destacado por ter essa agilidade e compromisso de querer ajudar ao próximo. Isso nos deixa muito felizes. Com 42 mil pessoas, Santo Antônio está sendo a diferença para milhares de outras pessoas no Rio Grande do Sul”, concluiu o vice-prefeito.
Outro que estava feliz com o trabalho voluntário foi o empresário Levi Ramos dos Reis, que esteve desde o primeiro momento junto aos assistidos, permanecendo até ao final. “Serei o último a deixar o salão”, afirmou ele, feliz por afirmar ter cumprido com sua missão.
A professora Girsela Kauer, vice-diretora da Escola Visconde do Rio Branco, estava emocionada ao dizer que se os abrigados agradecem, “nós, com toda a certeza, somos muito mais agradecidos”, numa referência ao excelente ambiente desfrutado entre a comunidade e os que foram acolhidos.
Todos abraçaram os remanescentes do grupo, pois alguns já haviam retornado aos seus lares. Também estavam presentes a diretora da Visconde do Rio Branco Glória terra, outras professoras e servidoras daquela Escola. Houve choros no abraço o que comoveu aos que assistiam a esta cena.

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