Desalojados estão abrigados no salão comunitário de Portão I

No salão comunitário de Portão I, várias pessoas estão alojadas, recebendo todo o apoio da comunidade.
Dona Cenair, esposa do Marquinhos da Escavacom como é mais conhecido, e os filhos, trabalham na coordenação do atendimento como o apoio de muitos da comunidade. Ela relata à FOLHA PATRULHENSE, que foram seus filhos quem tiveram a ideia depois de estarem junto à Arena do Grêmio onde estavam tentando recuperar com material da firma da família (Escavacom) trechos do asfalto danificado pela enxurrada, quando viram pessoas na rodovia que foram obrigadas a deixar as casas que foram invadidas pela água.
Retornando à Santo Antônio, conversaram com os familiares, comunicaram ao prefeito Rodrigo Massulo, utilizaram um micro-ônibus da empresa da família e foram buscar os desalojados que foram acomodados no salão comunitário daquela localidade. Ela agradece, inclusive, ao Reni do mercado Anita que foi solidário desde o primeiro momento abrindo as portas do salão.
Desde então – conta dona Cenair – a comunidade toda abraçou a causa e nada tem faltado aos abrigados, inclusive atendimento médico, psicológico para que as pessoas se sintam bem à vontade nesta situação difícil pela qual estão passando.
“É o mínimo que cada um de nós pode fazer neste momento. Isso mexe muito com o emocional. Pelo trabalho que aqui está sendo realizado, me considero realizada e isso conforta nosso coração”, afirma.
Nada tem faltado. Até pelo contrário, os donativos têm sido tantos que sobra material que termina sendo encaminhado para outros municípios que continuam sofrendo com o que aconteceu. Alguns são do bairro Humaitá e outros, de Canoas.
ALBERGADOS
Todos os abrigados são unânimes em reconhecer a atenção que estão recebendo. Há crianças que estão tendo todo o apoio, especialmente psicológico como o caso de uma mãe que disse ter seu filho estranhado o local, por ter que sair repentinamente de sua casa e que agora já está ambientada.
“Que Deus recompense a todos”, disse outra senhora enquanto terminava o seu almoço.
Quanto tempo ali permanecerão? Só o tempo dirá. Mas vários já procuraram retornar, inclusive ficando em casas de parentes até que tudo comece a se normalizar.

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