Search
Close this search box.

Deputado Gustavo Victorino palestra na ACISAP, alertando para as distorções da Reforma Tributária

A situação econômica do Rio Grande do Sul após as enchentes e as consequências da Reforma Tributária nos mais variados setores foram abordados pelo presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, deputado Gustavo Victorino, em palestra na quinta-feira passada, 22, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Santo Antônio Patrulha (ACISAP), que reuniu lideranças políticas e empresariais do município.
FALTA DE APOIO GOVERNAMENTAL
Entende o parlamentar que é fundamental, ao mesmo tempo em que cobramos dos governos, também apresentar os nossos pleitos.
“É na hora da dor que temos que demonstrar toda nossa força”, disse o parlamentar ao falar sobre a falta de ajuda dos governos diante da crise em diversos setores da economia gaúcha, agravada pelas enchentes.
TURISMO
Em relação ao Turismo, Gustavo Victorino afirma que o Rio Grande do Sul é um estado muito lindo e há locais belíssimos como o que conheceu em Santa Maria do Herval que tem uma cachoeira de 120 metros de altura. “O Turismo é uma indústria sem chaminé e precisamos investir neste sentido porque este, é um Estado rico em belezas naturais. Nossa riqueza nesse contexto é única no país e não existe nada igual em outros Estados”.
REFORMA TRIBUTÁRIA
E apresentou mais uma realidade que deverá ser enfrentada: “Temos pela frente a reforma tributária que vai fazer um estrago principalmente no setor de comércio e serviços, além da maior concentração dos recursos em Brasília”.
No seu entendimento, a Reforma está indo no sentido contrário do que se pretende. Na sua opinião isso preocupa.
INDÚSTRIAS
Victorino chama a atenção também para o setor industrial que, num primeiro momento, terá a cobrança dos tributos na ponta, no consumo, mas será atingida de forma muito grave ao ser impedido de se creditar do ICMS com os produtos que não são considerados atividade afim, ou seja, pagará mais impostos.
TAXAÇÃO NO AGRONEGÓCIO
“Com isso, o Rio Grande do Sul terá mais essa dificuldade porque somos um estado de produção primária e, por conta disso, seguimos praticamente as mesmas regras da indústria. Por exemplo, o agronegócio terá taxação porque não vai poder compensar o ICMS do pneu do trator, pois não é atividade afim, o pneu do trator só pode ter a compensação tributária da indústria de tratores. Esses novos dispositivos serão ruins para todos, além da concentração de recursos em Brasília”, pontuou Victorino.
PRESIDENTE
A presidente da ACISAP, Andreia Peixoto dos Santos, presidiu a reunião e ao final elogiou a presença do parlamentar que, na sua avaliação, prestou importantes informações na área da economia e que são de interesse, tanto para o empresariado como para a população.

COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Email
NOTÍCIAS RELACIONADAS
Publicidade