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Deputada fala sobre Feminicídio na Lagoa dos Barros em 1940

A deputada federal Frncine Bayer (Republicanos), acompanhada de Cláudia Santos do diretório municipal daquele Partido, esteve presente na programação alusiva aos 85 anos do assassinato de Maria Luiza, a famosa Nova da Lagoa, morta pelo ex-namorado que não se conformou com as recusas amorosas da jovem.
“Infelizmente é um triste caso de feminicídio acontecido há 85 anos, mas que é um tema que está muito real e presente no nosso dia a dia no Estado do Rio Grande do Sul”, disse a parlamentar, acrescentando que tem acompanhado esses casos de violência contra a mulher e também lembrando que agosto, é um mês em que trabalha mais fortemente no combate à violência contra a mulher e no combate ao feminicídio juntamente com as demais parlamentares federais gaúchas.

TEMÁTICA SEMPRE ATUAL

“É uma temática em que lembramos a história dessa jovem de 17 anos que perdeu a vida, tirada por alguém que manifestava amá-la, mas que nos faz lembrar que essa luta continua presente no dia a dia. “Precisamos falar mais sobre isso, conscientizando mais as mulheres sobre o combate à violência contra elas, a proteção da mulher e fazer com que hoje a melhor legislação do mundo, como é considerada lei Maria da Penha, seja cada vez mais aperfeiçoada. Esta é a nossa missão”.

CASOS AUMENTAM

A deputada Franciane Bayer lamenta que os casos de feminicídio, ao invés de diminuírem com o recrudescimento dessa Lei que deveria protegê-la cada vez mais, o que acontece é que as mortes continuam aumentando, enquanto que os índices de segurança no Estado estão em ascensão.

MASSULO ESTÁ CERTO

Ela concorda e elogia a determinação do prefeito Rodrigo Massulo em levar ao museu as escolas municipais para que os alunos conheçam a história dessa jovem, assassinada há 85 anos pela intransigência de um homem que se sentiu atingido no que considerava como sentimento de posse sobre Maria Luiza.
Essas crianças, vendo a exposição, levam para casa o que ali presenciaram, para conscientizar os pais da necessidade de terminar com a violência doméstica que, na maioria das vezes, acontece dentro de casa.
“Tenho certeza de que vai ser mais um programa de sucesso que o prefeito tem realizado aqui na cidade e que irá alcançar resultados de proteção das mulheres e de denúncia dos crimes que acontecem. Eu agradeço e coloco o nosso trabalho na Câmara Federal à disposição para contribuir com essa causa da não violência em casa”.
A parlamentar disse que enviaria este material ao Museu para disponibilizar que cada aluno que venha visitar, que possa levar para sua casa a lei Maria da Penha em formato de cartilha para mostrar aos familiares. Há também um material informativo com os canais de denúncia, que podem ser acionados pelas pessoas interessadas.

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