Em reunião com o Ministério da Saúde na manhã desta segunda-feira (29/4), A epidemiologista Tani Ranieri, coordenadora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Estado (Cevs), da Secretaria Estadual da Saúde (SES), esteve reunida com o Ministério da Saúde para saber que critérios foram utilizados para a distribuição das vacinas contra a dengue no Rio Grande do Sul.
Ocorre que municípios como Glorinha, que está na primeira etapa de distribuição da vacina, tem uma população de 7,6 mil habitantes e cujo índice de casos da doença são muito baixos (apenas seis), não justificando a decisão do Ministério em incluí-lo na remessa do primeiro lote.
EM SANTO ANTÔNIO
No momento a vacina da dengue não está disponível para SAP na rede pública, mas é possível buscá-la através da rede particular. “São duas doses com intervalo de três meses entre ambas”, explica Luiz Rogério Gomes, coordenador municipal da Vigil|ância em Saúde.
SINTOMAS
O principal sintoma é febre alta, 39°C, de início súbito. “A orientação é sempre procurar assistência médica, não se automedicando”, orienta Rogério, acrescentando que até ontem (01) havia 82 casos confirmados.
Questionado sobre o que pode acontecer com quem se nega a tomar a vacina, o coordenador diz que “igual as outras vacinas não irá acontecer nada legalmente, só que teremos uma menor proteção para a população”.
A vacina, nos Estados onde está sendo liberada, foi liberada para o grupo dos 10 aos 14 anos de idade.
“É importante que cada pessoa faça a sua parte na vistoria das residências. “No máximo a cada 7 dias deve fazer essa inspeção no imóvel.
REPELENTE
É muito importante a pessoa usar o repelente à base de Icaridina, sempre respeitando a idade e condição de saúde de cada indivíduo.
LARVAS
Um caso citado por Luiz Rogério Gomes é que as equipes da Saúde encontraram larvas do mosquito na casa de uma pessoa doente. “Então isso mostra que a população não está fazendo sua parte”.
“Sabemos disso porque estamos fazendo uma varredura em torno de 250 metros da residência de quem está positivo através de notificação apropriada”, afirmou o coordenador.
Foi também revelado que os primeiros casos de dengue foram encontrados em pessoas que moram na Rua José Juvenal Soares.