A morte súbita do empresário Carlos Reni da Costa, de 70 anos de idade, completados no dia 29 de abril último (nasceu em 1952 na localidade de Portão), colheu de surpresa toda a comunidade que o estimava como homem íntegro, dedicado à sua família e grande benfeitor nas causas sociais.
Reni, como o fazia diariamente, sempre chegava em seu comércio entre 05h30min e 06 horas da manhã.
E não foi diferente naquela manhã. Seu filho Gabriel levou a reportagem ao local dentro do depósito onde tudo aconteceu.
Ele relata emocionado, que seu pai estava no setor do depósito que fica no segundo piso, conferindo, como sempre o fazia, o estoque, ao lado de uma de suas funcionárias. Gabriel permaneceu na parte térrea, quando foi surpreendido por um grito de socorro da funcionária que estava ao lado de Reni.
Sem saber o que estava acontecendo, ele subiu rapidamente o lance de escadas, a tempo de ver o pai caído no piso. Relata que conseguiu erguer seu pai na altura dos joelhos. Reni abriu os olhos, deu um longo suspiro e caiu na inconsciência. Imediatamente foram feitos exercícios de reanimação inclusive pelo Corpo de Bombeiros Militar que chegou rapidamente ao local, decidindo pela sua imediata remoção ao hospital de Santo Antônio da Patrulha. Porém, logo em seguida, um médico comunicou aos familiares que infelizmente nada mais podia ser feito: Reni não resistira, tendo sido atingindo por um infarto fulminante.
A notícia se espalhou pela cidade e região e quando o velório do ilustre patrulhense começou na Funerária Catelli, centenas de pessoas foram se despedir de Reni. Gabriel, emocionado, conta que a família recebeu dezenas de mensagens de condolências. As coroas de flores foram numerosas, o que demonstra o carinho e o sentimento dos que viram Reni Costa desaparecer de maneira tão repentina. Uma das funcionárias contou que Reni era como um pai para todos na firma.
Quando o caixão baixou à sepultura, aberta anos antes a pedido do próprio Reni, ao lado do túmulo de seu pai, uma salva de palmas aumentou a emoção dos presentes.
Gabriel agradece emocionado a todos quantos se solidarizaram com a dor da família, afirmando que o exemplo de integridade do pai e do seu amor pela família, serão lembrados de maneira perene. Na sede da empresa da família, tudo será mantido como se o pai ainda ali estivesse. Uma maneira de lembrar que o comerciante e empresário que diariamente tomava café da manhã, com os filhos e funcionários no início da jornada, jamais será esquecido.
Reni deixa a esposa Maria Bernardete com quem esteve casado durante 48 anos, os filhos Gabriel e Rodrigo e os netos Marina, Lúcio, Vitor e Lucas.