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Cemitério é alvo de críticas no feriado de finados

O dia de finados foi marcado por muitas críticas nos cemitérios de Santo Antônio da Patrulha. Fotos nas redes sociais feitas por pessoas que foram visitar os túmulos de seus entes queridos, retrataram a situação.
O vereador do MDB, Vieira Dias lembrou que já havia sido cobrada uma providência da Administração no principal cemitério do município, na Cidade Alta, havendo, inclusive, problemas de desbarrancamento.
Outra situação preocupante é a falta de nichos novos vagos no cemitério. Segundo o vereador, já se passou quase um ano e “não foi construído um único nicho. Onde as pessoas serão sepultadas em Santo Antônio?”
Vieira afirma que na gestão passada, do secretário de Obras, Trânsito e Segurança, André Randazzo dos Reis, 320 gavetas novas foram construídas, além de ossário. Segundo informações que ele obteve, na Secretaria do Planejamento ficou projeto pronto com recurso em caixa. Mas, se passaram oito meses, e só em agosto a administração atual lançou edital para dar andamento neste projeto que está pronto.
O vereador considera esta demora, bem como a falta de conservação do cemitério preocupante e irá mais uma vez cobrar providências.

O QUE DIZ A ADMINISTRAÇÃO DO CEMITÉRIO
Relativamente ao problema do desbarrancamento como foi dito na edição anterior da Folha Patrulhense, este, foi causado no período das intensas chuvas, tendo sido motivado pelo solo encharcado. Alguns metros de muro conseguiram ser reerguidos, mas a maior parte tombou sobre vários túmulos, estando sendo estudada pela engenharia, uma maneira de recuperar o local sem causar danos maiores às lápides de túmulos ali localizados.
Já em relação aos nichos, há estudos para ampliação dos espaços porque realmente, o local para novos sepultamentos está cada vez mais reduzido.
A administração também acrescenta que há casos de familiares que não colocaram em dia as taxas e se buscará junto a eles uma forma, quem sabe de colocar os restos mortais no ossário, com o que se abrirão novos espaços. Na edição da semana passada da Folha, a secretária de Administração e Finanças Cléia Airoldi já havia citado o problema da falta de espaço que poderá ser solucionado se familiares concordarem para a remoção dos restos mortais para o ossário municipal. A administração do cemitério afirma que existe, sim, preocupação no sentido de manter a limpeza do local e além disso, foi contratada uma firma terceirizada para recuperar o telhado de brasilit arrancado por um temporal recentemente. Esta firma já iniciou suas atividades no sentido de recuperar os locais atingidos pelo vento.

MUITAS RECLAMAÇÕES
Desde o problema das coberturas de nichos arrancadas pelo vento a depredações em túmulos, muitos estão reclamando e pedindo providências. Uma dessas pessoas postou em sua conta no Facebook desabafo sobre o que ocorreu com túmulos de parentes.
Ela reclama contra violações de sepulturas de familiares, com túmulos quebrados, peças de metal arrancadas por desconhecidos, o que tem sido visto em muitas sepulturas naquele cemitério.
Ela cita o contraste com outros cemitérios do município como o do Casqueiro (Portão), onde há limpeza e organização.

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