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CEEE Equatorial promete ao vice-prefeito providências que já estão sendo tomadas

Um problema bastante sério vem sendo enfrentado por moradores, não apenas de Santo Antônio, como de Caraá. Com relação a Santo Antônio o que tem acontecido é que há seis dias, muitas localidades estão sem energia elétrica, o que tem tirado o sono de muita gente, inclusive do vice-prefeito Marcelo Gaúcho.
A situação é tão crítica tendo inclusive motivado numerosas ligações, a maioria não concretizadas, reclamando providências. Sem luz, obrigando as pessoas a terem que se valer de velas ou outros sistemas para conseguir ter em casa a luz tão fundamental para o dia a dia do ser humano.
O vice-prefeito falou conosco sobre este e outros assuntos.
A respeito da falta de luz, afirmou: “Na tarde desta terça tivemos uma reunião com representantes do conselho da CEEE Equatorial, bem como com o superintendente técnico da empresa. Eles nos afirmaram que a situação estaria resolvida até esta quarta-feira. Entendemos que eles têm muitas demandas em toda a região, mas o próprio superintendente reconheceu que as faltas de luz se estenderam por tempo demais”.
As providências começaram a ser tomadas em seguida e agora há poucas localidades ainda não atendidas, mas isso, conforme o superintendente da Companhia, deverá ter solução em seguida.
O CICLONE
A respeito do temporal que se abateu sobre Santo Antônio e Caraá, Marcelo afirmou: “Estive em todo o interior do município, avaliando os estragos e ajudando as pessoas que necessitavam. Também estivemos em Caraá, prestando todo o auxílio. Só posso dizer que nunca vi um temporal causar tantos danos aqui em Santo Antônio. No Caraá, então, a situação é simplesmente inacreditável. Nossos irmãos caraaenses vão precisar de toda a nossa ajuda”.
SOCORRO NO TEMPORAL
Marcelo foi uma dos socorristas que foi a Brumadinho quando da tragédia que abalou todo o país. E o que lá ocorreu, segundo disse ao prefeito, tem semelhança com a tragédia de Caraá.
“Guardadas as devidas proporções, a situação é muito semelhante. Claro, em Brumadinho aconteceram muitos soterramentos e foi outro tipo de tragédia, morreram mais de 200 pessoas. No Caraá, perdemos pessoas, mas, graças a Deus, a tragédia humana não teve a mesma proporção. Mas, em nível de estragos à infraestrutura da cidade, a semelhança é muito grande. Até hoje, o som dos helicópteros sempre me remete a Brumadinho e, quando estive no Caraá, tive esse sentimento a todo o momento, pois a devastação aqui nos nossos vizinhos é muito semelhante ao que aconteceu em Minas Gerais.”
LAR GERIÁTRICO
Sobre o socorro prestado a uma clínica geriátrica na cidade baixa, na noite tenebrosa em que ocorreu o ciclone, o vice-prefeito, que teve importante participação socorrendo os idosos, disse que naquela hora, a situação era desesperadora e muito triste. “Mas não podíamos nos deixar contagiar pelo momento. Além do lar de idosos, várias casas naquela rua também foram muito afetadas e o resgate das pessoas foi bastante complicado, pois o arroio da região transbordou e a água tomou as ruas. O que aconteceu naquele local serve como um exemplo do tamanho da catástrofe que acometeu nossa cidade. Já tivemos outros temporais que causaram grandes estragos, mas nunca chegamos a estes extremos”.

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