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CASO HOMEM EM SITUAÇÃO DE RUA: Críticas à forma como PM reagiu para tentar impedir a suposta tentativa de agressão do indivíduo

Continua repercutindo muito na comunidade a morte do homem em situação de rua na tarde de sábado (11), durante abordagem feita pela Brigada Militar, que havia recebido denúncias de que ele estaria causando perturbações.
O fato de um dos PMs da guarnição do dia ter reagido e atingido a vítima com disparos para conter uma tentativa de agressão de seu colega com uma barra de ferro, conforme versão da Brigada, foi criticada por muitos dos que tomaram conhecimento desta notícia. Nas redes sociais, vários internautas postaram comentários no sentido de que o policial demonstrou despreparo. Outros criticaram a atitude, afirmando que há outras formas de conter uma possível agressão.
Um cidadão que tem amplo conhecimento das táticas de defesa disse à Folha que o PM errou, pois o policial militar recebe treinamento de como agir em situações extremas, de forma a evitar ao máximo efetuar disparos fatais para conter uma agressão.
Do mesmo modo, há internautas que elogiaram a atuação da Brigada Militar neste episódio, repreendendo o comportamento do homem em situação de rua.
Na semana em que ocorreu o fato, no Facebook, em uma das postagens sobre a ocorrência houve centenas de comentários a respeito.
Tanto na esfera da Brigada Militar, como na Polícia Judiciária, o assunto está sendo conduzido com rigor para o esclarecimento total da situação.
O delegado titular da Delegacia de Polícia Civil de Santo Antônio da Patrulha afirmou que a ocorrência está em andamento, aguardando o laudo da perícia e a extração do projétil ou dos projéteis do corpo da vítima para encaminhamento ao IGP. Com base no laudo, deve ser feita a comparação com a arma utilizada pelo policial militar que efetuou os disparos. A Polícia Civil tem prazo de trinta dias para concluir o inquérito, inclusive para ouvir testemunhas e para entender como o fato ocorreu a fim de que o delegado de Polícia providencie a sua finalização e seu encaminhamento ao Poder Judiciário.

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