Search
Close this search box.

Candidato a vice-prefeito Daiçon Maciel da Silva (MDB) fala sobre as razões que o levaram a concorrer este ano

Nesta edição estamos publicando a entrevista feita com o candidato a vice-prefeito pelo MDB nas eleições municipais deste ano Daiçon Maciel da Silva:

FOLHA PATRULHENSE: O que o leva a concorrer a vice-prefeito depois de já ter comandado o Poder Executivo em mais de uma oportunidade?
DAIÇON MACIEL DA SILVA: Agradeço a oportunidade por poder escrever sobre isso. Ontem, ainda, um conhecido me perguntava, – Daiçon, tu já foste prefeito, três vezes, como agora aceitaste ser o vice? Eu respondi: aceitei com muito orgulho. Desde a eleição passada, já entendia que precisava dar lugar aos jovens, apesar de estar sempre disposto a ajudar o meu partido. Nos últimos meses, estou trabalhando, junto com o Ricardo, nas propostas para Santo Antônio da Patrulha. Havia um apelo para que eu fosse o vice, porém a realização de três cirurgias, traumato-ortopédicas, nos últimos 15 meses, me assustavam quanto as suas recuperações, fazendo-me relutar em aceitar o convite. Com minha significativa melhora e a repercussão sobre a possibilidade, aceitei o desafio. Senti que minha missão pelo Município que tanto amo, não encerrou. Com o tanto que posso ajudar a construir, não pude negar. Além disso, tenho grande admiração pelo brilhante Ricardo, o vereador mais votado do MDB na última eleição, um jovem de 31 anos, talentoso, empreendedor e dedicado, que também ama Santo Antônio. Unimos gerações para fazer muito mais.

FOLHA: O que, na sua avaliação, deve melhorar em Santo Antônio?
DAIÇON: A atenção às pessoas: às gestantes que querem ter seus filhos no nosso Hospital, às pessoas que precisam de emprego e o próprio comércio que sente a economia desaquecida, em função da falta de novas indústrias, àqueles que moram nos bairros, no interior, locais que estão com sérios problemas de infraestrutura e esquecidos. Também deve melhorar a relação e a parceria com a FURG. Ao ouvir alunos e professores é preocupante a situação da universidade no tocante aos cursos já existentes. Entendemos que devemos, sim, buscar novos cursos, porém sem perder os já conquistados.

FOLHA: E o interior?
DAIÇON: Bem, a própria gestão atual admite, agora na campanha eleitoral, que falhou com o interior, pois está a prometer “agora dar mais atenção”. Mas, já se passaram quase quatro anos de governo!
Eu, que vim do interior, conheço muita gente de lá, e sei que a queixa é geral. Olharam para o centro, e bem menos para o interior. Queremos retomar o estímulo ao desenvolvimento da agricultura familiar e extensiva (arroz, soja, pecuária e outras), agroindústria e qualificar as patrulhas agrícolas.
Os sub-prefeitos, contratados como cargos de confiança em alguns distritos, mais oneraram os cofres públicos do que ajudaram. Não por culpa deles, mas sem estrutura e maquinário, recebem salários e pouco podem fazer.
Nós vamos trabalhar para o município como um todo.

FOLHA: Entre Saúde, Educação, Obras, Turismo, Meio Ambiente, Agricultura e outros segmentos, o que o senhor definiria como prioridade?
DAIÇON: Saúde. Qualificar e ampliar o atendimento do hospital é nossa prioridade. Já estamos trabalhando para isso. Buscaremos a maternidade, a ampliação de vagas na psiquiatria, a reforma do Hospital e mais especialidades. Já estamos conversando com a secretária da Saúde, Arita Bergmann, e com o vice-governador, Gabriel Souza.
Queremos reduzir, na urgência e emergência, a espera pelo atendimento médico e o resultado de exames.
Também nos postos de saúde, há muita reclamação. Vamos descentralizar com duas novas unidades: Madre Teresa e Santa Teresinha.
Teremos, pelo menos, um posto de saúde com horário estendido, para que a população também possa recorrer, após seu horário de trabalho. O objetivo disso é minimizar a fila da emergência hospitalar com casos que devem ser atendidos pela atenção primária.

FOLHA Outras considerações:
DAIÇON: Não posso deixar de falar na sonhada obra de duplicação da ERS 030 no perímetro urbano. Da coragem que tivemos de realizar as acaloradas discussões com a Câmara de Vereadores, ACISAP, OAB/SAP, Conselho Municipal de Desenvolvimento e demais entidades da sociedade civil para conseguir municipalizar a via.
Elaboramos o plano funcional (projeto urbanístico), que nos permitiu captar a fundo perdido (dinheiro que ganhamos), os recursos financeiros junto ao Governo Federal para o 1º trecho, sem o qual, não seria possível aprovação para a municipalização da obra. Recurso esse, deixado em caixa ao final do nosso governo para possibilitar a licitação da obra pela atual administração.
Aproveito para reforçar que não é verdade que não reconhecemos o que vem sendo feito. Fico muito feliz por ver a continuação da obra que iniciamos. O atual governo contratou alto valor em financiamento para seguir a obra, o ideal seria captar o recurso a fundo perdido, evitando o endividamento do Município. No entanto, o que quero mesmo dizer aqui é que, esta obra era um sonho nosso, dos patrulhenses e de todos os gestores. Grandes obras são feitas a muitas mãos e eu e o Ricardo vamos concluir os próximos trechos da duplicação da ERS 030 até a Rótula da Colônia, na ERS 474 e até a ponte do Passo dos Ramos.
Eu e o Ricardo estamos fazendo uma linda caminhada. Fico muito feliz em poder mostrar aos patrulhenses, o respeito e a consideração que este jovem tem por mim, consequentemente, pelos mais velhos. Ricardo, com toda sua juventude e capacidade de inovação, anda ao meu lado, valoriza minha experiência de vida e como gestor público. Assim como vimos, tantos pais e filhos que tocam seus negócios e que são a mola propulsora da nossa cidade.
Nós acreditamos que o encontro de gerações é o que forma uma dupla completa. Quero por fim, cumprimentar a outra chapa e desejar que tenhamos uma campanha limpa, sem agressões, nem mentiras, porque a população não merece isso. Eu e Ricardo estamos comprometidos com a boa política.

COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Email
NOTÍCIAS RELACIONADAS
Publicidade