Após voltar à vida normal, caminhoneiro quer retribuir o que fizeram por ele

Durante esta grande corrente de solidariedade para com os que sofrem por terem ficado sem nada, ou perdido entes queridos, surgem os mais variados relatos de quem já passou por momentos dramáticos e que hoje, de uma forma ou de outra, querem encontrar uma forma de ajudar a diminuir a tristeza de quem está passando por situações bastante difíceis.
Há até mesmo histórias de pessoas que já estiveram lutando entre a vida e a morte em leitos de hospitais, mas que estão de volta, mesmo que com algumas sequelas.
Um desses relatos que emociona, é o do conhecido Peruca, hoje com 59 anos e que durante o momento mais dramático da pandemia, ficou durante 68 dias na UTI provisória quando a Santa Casa era a gestora do HSAP, mas conseguiu superar a doença, sendo aplaudido por médicos e corpo de enfermagem quando saiu do hospital.
Quem o via caminhando com rapidez no salão paroquial da igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, talvez não conheça sua história de vida.
Pois Peruca voltou ao seio da família. Mesmo permanecendo um ano e meio sem caminhar, com a fisioterapia aos poucos começou a dar os primeiros passos e agora já caminha com naturalidade.
Mas uma sequela ficou: a audição. Precisando utilizar aparelhos ele diz que recuperou 30 por cento da audição que antes era normal.
Mas está feliz e contou para a reportagem que está com doações para os que sofrem pela tragédia das inundações, buscando retribuir tudo o que fizeram por ele, possibilitando a que retornasse ao seio de sua família e mais: sem deixar o volante do seu caminhão. “Vou indo mais devagarinho, mas não quero parar! Agora só peço a Deus que pare esta chuva”, apela emocionado, ao mesmo tempo em que manifesta a felicidade para confirmar que, para Deus, nada é impossível.
Exemplos como o de Peruca, comovem a todos quantos tomam conhecimento do seu relato.

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